A expectativa dos presentes era pelos famosos aéreos de Filipinho. As condições do mar, com ondas baixas, favoreciam o dono da casa em sua especialidade. Foi assim que ele levou os presentes ao delírio quando conseguiu uma nota 10 pela segunda vez na capital fluminense. Só ele obteve tal feito em toda a etapa.
Com o resultado, Toledo chega a 26.700 pontos no ranking mundial. No sábado, ele havia assegurado a vide-liderança no ranking mundial. O australiano Mick Fanning foi eliminado na repescagem da quarta fase ao perder para o compatriota Owen Wright e deixou a disputa com 20.950, perdendo o posto para o brasileiro.
Filipinho foi o oitavo brasileiro a se sagrar campeão de uma etapa do WCT no Brasil. Antes, Pepê Lopes (1976), Daniel Friedman (1977), Fábio Gouveia (1990), Teco Padaratz (1991), Peterson Rosa (1998), Jadson André (2010) e Adriano de Souza (2011) já haviam feito o mesmo.
O brasileiro comemorou o feito e, otimista, disse que o título do circuito neste ano ficará com algum surfista da casa. “É muito bom ganhar aqui. Sem dúvida, melhor que em Gold Coast (Austrália). O momento é maravilhoso. Nós começamos o ano com o pé direito. Ainda tem muito para acontecer. É cedo para falar em corrida pelo título. Mas quero estar lá brigando por isso. Sem dúvida, esse ano haverá mais um brasileiro campeão do mundo”, afirmou Toledo, que, aos 20 anos, já havia vencido a primeira etapa da temporada.
A partir de agora, ele tem o desafio de manter a boa fase em outros tipos de onda, como as de Fiji, sede da quinta etapa do WCT, entre 7 e 19 de junho. No ano passado, o atual campeão Gabriel Medina levou a melhor no local.
Lancepress