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Verão

Especial

Com saúde delicada, Maradona atravessava crise de abstinência após operação na cabeça

Ídolo argentino morreu nessa quarta e é velado hoje na Casa Rosada, em Buenos Aires

| Foto: Alejandro Pagni / AFP / CP

Antes de morrer, nessa quarta-feira, Diego Armando Maradona se recuperava de uma operação para a retirada de um coágulo da cabeça desde 3 de novembro. No dia 11, recebeu alta, mas a saúde do ídolo argentino era delicada, e ele enfrentava uma nova síndrome de abstinência.

Maradona estava com problemas de saúde no dia de seu aniversário de 60 anos, em 30 de outubro, quando reapareceu de seu confinamento devido à pandemia no estádio do Gimnasia y Esgrima, equipe que comandava.

Seu advogado, Matías Morla, revelou que Diego enfrentava uma depressão quando o coágulo foi detectado. "Ele tinha um comportamento diferente, estava muito deprimido e fazia comentários sobre parentes que haviam falecido, que sentia falta deles", disse.

Morte de causas naturais

O promotor John Broyard afirmou que a morte do astro do futebol aconteceu ao meio-dia de quarta-feira por causas naturais. Maradona tinha cinco filhos, duas delas, Dalma e Gianinna, com a ex-esposa Claudia Villafañe. Seus outros filhos, que teve com três mulheres, são Jana, Diego Júnior, e Diego Fernando.

Os excessos e os vícios estão na origem dos problemas de saúde, que o deixaram à beira da morte em várias ocasiões. Campeão do mundo na Copa do México, em 1986, Maradona estabeleceu sua lenda nas quartas de final deste Mundial, quando fez um gol com a mão, a famosa "mão de Deus", e o segundo que é considerado o mais bonito da história dos Mundiais.

Maradona havia superado há alguns anos o vício em drogas pesadas. Mas continuava consumindo bebidas alcoólicas e era medicado com tranquilizantes e ansiolíticos.

AFP