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Com "tênis tecnológico", corredora etíope bate recorde mundial da meia maratona

Modelo Vaporfly, da Nike, usa uma placa de carbono na sola para usar a energia do movimento de forma mais eficiente

Federação Internacional de Atletismo anunciou restrições ao uso dos modelos deste tipo nas competições oficiais | Foto: GIUSEPPE CACACE / AFP / CP

Calçando uma das versões do "tênis tecnológico", a corredora etíope Ababel Yeshaneh bateu nesta sexta-feira o recorde mundial da meia maratona em Ras al-Khaimah, nos Emirados Árabes Unidos. Ela derrubou a marca anterior com uma diferença de 20 segundos. "Eu não esperava este resultado", afirmou a atleta, que completou os 21 quilômetros da prova em 1h04min31. O recorde pertencia à queniana Joyciline Jepkosgei, com de 1min04s51 em Valência, na Espanha, em 2017.

A queniana Brigid Kosgei, que chegou em segundo lugar nesta sexta, também terminou a prova abaixo da marca anterior, com o tempo de 1min04min49 – ela é a atual recordista mundial da maratona. Em Ras al-Khaimah, a queniana Rosemary Wanjiru ficou em terceiro lugar, com o tempo de 1min05s34. As duas primeiras colocadas nos Emirados Árabes calçavam versões do modelo Vaporfly, da Nike. Com este tipo de tênis, que usa uma placa de carbono na sola para usar a energia do movimento de forma mais eficiente, corredores vêm batendo seguidos recordes tanto na meia maratona quanto na maratona nos últimos três anos.

Em razão dos resultados, o tênis chamou a atenção da World Athletics (a federação internacional de atletismo), que anunciou restrições ao uso dos modelos deste tipo nas competições oficiais. A principal é que os tênis tecnológicos estejam disponíveis no mercado para o acesso a eles seja universal entre os atletas. Em outras palavras, a entidade proibiu o uso de protótipos nas corridas. No evento masculino, o também queniano Kibiwott Kandie faturou a medalha de ouro, com 58min58, e o seu compatriota Alexander Mutiso Munyao chegou na segunda posição, com 59min16.

 

AFP