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Há um ano, Brasil perdia por 7 a 1 da Alemanha

No dia 8 de julho de 2014, a Seleção foi eliminada da Copa do Mundo no Mineirão

Desolado, Fred vê o jogador alemão comemorar mais um gol na trágica derrota da Copa do Mundo | Foto: Danilo Verpa / Folhapress / CP
Nesta quarta-feira faz exato um ano da maior tragédia do futebol brasileiro, até mais do que a derrota para o Uruguai na final da Copa de 1950, o Maracanazo. Em 8 de julho de 2014, a Seleção Brasileira era massacrada impiedosamente pela Alemanha no Mineirão por 7 a 1 na semifinal do Mundial. Quatro gols foram anotados em apenas seis minutos num atordoado Brasil, que sonhava com o hexa em casa. O técnico Luiz Felipe Scolari foi considerado o principal culpado pelo fiasco, que não teve o craque Neymar, ele deixara a equipe dias antes, na vitória de 2 a 1 sobre a Colômbia pelas quartas de final, lesionado.

A goleada foi o símbolo de como o futebol brasileiro está atrasado, com administração ultrapassada da CBF. A entidade não tem uma rotatividade de poder. Passado um ano do desastre, ainda não existe um projeto concreto para melhorar o futebol do país, que perde os seus talentos precocemente, principalmente para a Europa.

O presidente da CBF à época da goleada, José Maria Marin, está preso na Suíça por estar envolvido em um escândalo de corrupção na Fifa. Ele foi sucedido no cargo por Marco Polo Del Nero. “Minha administração seguirá a mesma linha da atual e haverá poucas mudanças”, disse Del Nero ao assumir a presidência.

Esperava-se, porém, alteração no modo de gerir a Seleção Brasileira. Só que após a demissão de Felipão logo depois da Copa, onde o time ficou apenas em quarto, levando outra surra na decisão do terceiro lugar, 3 a 0 para a Holanda, optou-se pelo passado, ao se trazer novamente Dunga para técnico. E em seu primeiro torneio oficial, eliminação para o Paraguai nas quartas de final da Copa América. A mítica camisa amarela perdeu o peso que amedrontava adversários, e já começa a assustar o fato de ter que disputar as Eliminatórias para a Copa de 2018.

Correio do Povo