O governo também deve criar uma cota para distribuição gratuita. "Nós queremos ingressos para a população indígena, para a população de baixa renda", disse o ministro. "Essa população não tem dinheiro nem para pagar meia entrada," explicou Rebelo. Ele admitiu, no entanto, que o governo vai ter que controlar a revenda desses ingressos no mercado paralelo: "Nós temos que tomar providências para que esse tipo de ingresso não seja desviado da sua função social."
O ministro, que é palmeirense, citou o jogo de hoje pela Copa do Brasil, entre Grêmio e Palmeiras, que não tem mais ingressos para torcedores e que, às vezes, estão nas mãos dos cambistas. Rebelo afirmou: "Pior do que não ter índios na arquibancada, lá em Manaus, é ter ingresso para indígenas e eles não aparecerem." Para idosos, a meia entrada vai valer independentemente de lugar, garantiu o ministro.
O ministro do Esporte reafirmou que as obras no Beira-Rio estão em curso e que o Brasil já superou desafios maiores, como em 1950, quando a Europa estava devastada pela 2ª Guerra Mundial e o País assumiu a Copa do Mundo."Não é a primeira Copa que organizamos. Já realizamos o evento em condições mais precárias", lembrou.
Ainda hoje, Aldo Rebelo visita a Arena do Grêmio. O ministro lembrou que quando o Tricolor chegou a Porto Alegre de Tóquio, em 1983, ele recebeu o clube nas ruas da Capital. "Em 2006, eu estive no Japão e torci pelo Inter na final contra o Barcelona e tive a felicidade de ver um alagoano marcar o gol da vitória, o Adriano Gabiru," recordou.
Correio do Povo e Rádio Guaíba