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Coronavírus é uma "ameaça quase existencial" para o futebol feminino, diz sindicato

Pandemia interrompeu todas as competições do esporte

Entidade explora várias vias para fortalecer o futebol feminino em todo o mundo | Foto: Lucas Figueiredo / CBF / CP

A pandemia da Covid-19, que interrompeu todas as competições, representa "uma ameaça quase existencial" à frágil economia do futebol feminino, alertou nesta quinta-feira a Fifpro (Federação Internacional dos Jogadores Profissionais de Futebol, sigla em português), o sindicato mundial de jogadores profissionais. 

"A situação atual pode constituir uma ameaça quase existencial para o futebol feminino, se nenhuma medida for tomada para proteger sua economia", afirma o órgão em um comunicado. 

A Fifpro aponta as incertezas em torno de um ecossistema enfraquecido pelo "desenvolvimento menor das ligas profissionais, salários baixos, poucas oportunidades e desigualdades em termos de patrocínio e investimento".

A crise causada pelo novo coronavírus levanta dúvidas sombrias para as jogadoras de futebol, alerta a Fifpro, citando aquelas relacionados à saúde mental e física. 

"Para ser sincera, todas nós nos sentimos ameaçadas. Existem muitas incertezas. Quem sabe o que o futuro nos reserva? É um momento muito estressante, só podemos sentar e esperar", disse a jogadora da seleção inglesa Jodie Taylor, que atua pelo OL Reign dos Estados Unidos e que é integrante do conselho de Jogadores da Fifpro.

A entidade explora várias vias para fortalecer o futebol feminino em todo o mundo, como o desenvolvimento do estatuto profissional (apenas 18% das jogadoras se beneficiaram dele em 2017, segundo a Fifpro), o aumento dos salários e uma melhor coordenação para estabelecer um calendário internacional.

AFP