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Debate entre candidatos à presidência da Fifa é cancelado

Organização anunciou a desistência de dois postulantes ao cargo

Príncipe jordaniano Ali anunciou sua desistência nesta segunda-feira | Foto: Michael Bradley / AFP / CP
O debate previsto para esta quarta-feira no Parlamento Europeu, em Bruxelas, entre quatro dos cinco candidatos à presidência da Fifa foi cancelado, após a desistência de dois deles, anunciaram nesta segunda-feira os organizadores. 

"Só podemos lamentar esta decisão. Ela representa novamente um mau sinal. Esta eleição poderia ser a chance de trazer mais transparência, ética e governabilidade ao mais alto nível da Fifa: é outra oportunidade perdida e um recado negativo às federações e a todos os amantes do futebol limpo", lamentaram os organizadores.

O príncipe jordaniano Ali, único adversário de Joseph Blatter na eleição de maio do ano passado, avisou nesta segunda-feira a organização que não participaria do debate. Ao tomar conhecimento do recuo do príncipe, o empresário sul-africano Tokyo Sexwale também se retirou do compromisso.

Esta foi a segunda vez que a organização de um debate entre os candidatos acaba não dando certo. Há duas semanas, um debate organizado pela emissora americana ESPN também havia sido cancelado, após apenas o francês Jerome Champagne, ex-secretário-geral adjunto da Fifa, e o príncipe Ali terem aceitado o convite para participar.

Os organizadores e o grupo de campanha #newFifaNow haviam anunciado num primeiro momento a presença -além de Champagne e Ali- de Tokyo Sexwale e, por videoconferência, do suíço Gianni Infantino, secretário-geral da Uefa, faltando apenas a presença do xeque Salman Ben Ibrahim Al-Khalifa, do Bahrein.

O príncipe Ali explicou a dois deputados do Parlamento Europeu envolvidos na organização do encontro ter sido informado da possibilidade que "este debate seja uma quebra das regras de campanha da Fifa", afirmando que um dos candidatos havia "apresentado uma queixa oficial ao comitê eleitoral". "É ridículo afirmar que um debate informal sendo realizado no Parlamento Europeu, que não tem nenhum poder executivo em relação ao esporte, constituiria uma ingerência política no mundo do futebol", lamentaram os deputados. O único candidato que confirmou presença até o fim foi Jerome Champagne.

AFP