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Verão

Especial

Em treino de luxo, Brasil vence Egito na Copa do Mundo de basquete

Placar da partida terminou com 128 pontos para o Brasil e apenas 66 para o Egito

Brasil vence Egito na Copa do Mundo de basquete | Foto: Jorge Guerrero / AFP / CP
O Brasil não deu chances ao azar na partida que fechou a fase de grupos da Copa do Mundo de Basquete. Contra a fraca seleção do Egito, o time comandado por Rubén Magnano alcançou a marca centenária em pontos, vencendo pelo placar de 128 a 66. O cestinha da partida foi o armador Leandrinho, com 22, seguido por Marcelo Machado, com 16, Anderson Varejão e Alex, com 15. Do lado do Egito, o melhor foi Elgamall, com 16 pontos. Destaque também para os duplos-duplos de Varejão (15 pontos e 10 rebotes) e Raulzinho (14 pontos e 10 assistências).

Já classificado, mas mantendo a seriedade no duelo, o Brasil abriu vantagem desde o início da partida, alcançando ótimos aproveitamentos em chutes de quadra (85%) e lances livres (69%), mas pecou na marcação do perímetro, cedendo muitos pontos em arremessos de três ao Egito (12 acertos em 35).

Agora, o Brasil aguarda o final da última rodada da fase de grupos para descobrir quem será seu adversário nas oitavas de final da Copa do Mundo. Entre os possíveis, despontam a temida Argentina, a imprevisível Croácia, e a surpresa Senegal. Porto Rico corre por fora no Grupo B.

1º Quarto

O Brasil começou a partida com Marcelinho Huertas, Alex, Marquinhos, Anderson Varejão e Nenê, e marcou os primeiros pontos com Varejão, em uma bandeja com 20 segundos de jogo. A vantagem aumentou com mais dois pontos do ala-pivô na cabeça do garrafão. Com dois lances de Marquinhos, três pontos de Alex, e mais duas conversões de livres de Nenê, o Brasil abriu 11 a 0 no placar, com facilidade.

Os primeiros pontos do Egito vieram em uma bola de três com 3m30s de quarto, deixando a vantagem brasileira ainda em 10 pontos (13 a 3). O Brasil seguiu pontuando bem e, na metade do quarto, o placar mostrava 20 a 5 para a seleção, deixando claro que a partida seria um verdadeiro passeio.

Com uma cesta de três sem marcação de Huertas e uma bela cravada de Nenê, o Brasil abriu 20 pontos (25 a 5) de vantagem, forçando o primeiro tempo do treinador do Egito. Com dois minutos faltando para o fim do primeiro quarto, Magnano colocou Raulzinho, Splitter e Leandrinho, nos lugares de Nenê, Huertas e Alex, enquanto a vantagem da Seleção era de 24 pontos (32 a 8).

Ao fim da parcial, os números mostravam uma superioridade incrível da Seleção Brasileira. Com 27 pontos de vantagem (37 a 10), 92% de aproveitamento em chutes de 2, 90% em lances livres, e uma diferença de 10 rebotes, era esperada uma vantagem tão grande.

2º Quarto

O segundo quarto começou do mesmo jeito que o primeiro terminou, com uma bela enterrada de Raulzinho e mais dois pontos de Splitter. Uma cesta de três de Leandrinho, uma bandeja do armador e uma enterrada de Splitter aumentaram a vantagem brasileira para 36 pontos (49 a 13).

Apesar da larga vantagem, em um ataque egípcio, o Brasil cedeu dois rebotes ofensivos e deu a chance de uma cesta de três dos rivais, o que irritou muito Magnano, que não gostou da frágil marcação brasileira. Com duas cestas de três seguidas (Leandrinho e Hettsheimeir), o Brasil chegou a 39 pontos de diferença (55 a 16). A vantagem subiu mais ainda a 2m do fim da parcial, chegando a 45 pontos (64 a 19).

Sem suar muito, mas com algumas falhas na marcação, o Brasil chegou a 30 pontos contra 13 do Egito, no quarto. O placar foi ao intervalo em 67 a 23, uma incrível vantagem de 44 pontos. No primeiro tempo, o Brasil teve 87% de aproveitamento em tiros de quadra, 45% nos chutes de três e 75% em lances livres. O cestinha brasileiro foi Leandrinho, com 13 pontos.

3º Quarto

Alex já deu o pontapé inicial para o terceiro quarto com um bom arremesso de três, devolvido logo na jogada seguinte pelo Egito. O Brasil pontuava bem, mas cedia bolas de três sem marcação para o Egito (nove pontos em cinco minutos). Ainda assim, a vantagem se mantia (76 a 34).

Com três minutos para o fim do terceiro quarto, o Brasil conseguiu sua maior pontuação na competição, alcançando os 82 pontos (contra 81 do jogo contra a Sérvia). Trocando pontos até o final da parcial, o Brasil chegou a ceder a liderança no placar do quarto para o Egito (25 a 21), mas manteve a ampla vantagem de mais de 40 pontos. Ao fim do quarto, o Brasil chegou a 91 a 48 no placar, mas sofreu a derrota na parcial, por 25 a 24. Ainda assim, manteve bons números nos chutes de quadra (79%) e lances livres (80%), entrando no quarto derradeiro com extrema tranquilidade.

4º Quarto

Trocando pontos na primeira metade do quarto, o Brasil aumentou sua vantagem para 46 pontos, com dois bons arremessos de três de Marcelinho Machado, que levou o placar a 98 a 52, com 6m30s para o fim do jogo.
Com uma bandeja de Splitter, o Brasil alcançou o placar centenário na partida, a 6 minutos do fim, com 100 a 52, praticamente dobrando os pontos adversários. Dois lances livres de Leandrinho e uma boa infiltração de Raulzinho levaram a vantagem brasileira aos 52 pontos no placar, a maior no jogo até então (104 a 52).

A 3m30s do fim, Raulzinho colocou a maior vantagem no placar (110 a 57), enquanto Marcelo Machado e novamente Raulzinho, fizeram questão de aumentar esse valor em 40 segundos, levando para 115 a 59. Um novo tiro de três de Machado e a diferença subiu para 59 pontos.

Com 1m46s para o final do jogo, Magnano resolveu tirar Leandrinho, melhor da partida, para dar um descanso ao armador. Em quadra, Raulzinho seguia com ótimas jogadas, dando a maior diferença do jogo para o Brasil (63 pontos).
Facilmente, o Brasil conseguiu uma bela vitória sobre o Egito, fechando a partida com uma linda ponte aérea de Machado para Hettsheimeir, quase dobrando os pontos do Egito e fechando a partida em 128 a 66.

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