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Estádio Centenário vive dilema e está quase esquecido no Uruguai

Local da partida desta noite foi construído para primeira Copa do Mundo da história

Local da partida desta noite foi construído para primeira Copa do Mundo da história | Foto: Miguel Rojo / AFP / CP
O estádio construído para a primeira Copa do Mundo da história, em 1930, vive um dilema similar ao de parte das arenas erguidas para o último Mundial, o de 2014. O Centenário, em Montevidéu, vai receber o jogo entre Uruguai e Brasil, pelas Eliminatórias da Copa de 2018, e viverá um raro momento de utilização para jogos de futebol e de boa ocupação das arquibancadas.

O único estádio do mundo a ser declarado pela Fifa como monumento do futebol mundial passa por um período de quase esquecimento. A tradição e a história do local, inaugurado em 1930 e sede da primeira final de Copa, não têm sido suficientes para atrair partidas de futebol. Apenas três jogos foram realizados no Centenário neste ano. Foram dois jogos pela Copa Libertadores e outro pelo campeonato local. Somados, os públicos presentes não chegam a 10 mil pessoas - a capacidade é para cerca de 60 mil.

O período de grande dificuldade para o Centenário começou em março do ano passado. O principal inquilino do estádio, o Peñarol, inaugurou a própria arena e mudou o local onde mandava as partidas. "Isso é algo que nos preocupa financeiramente. Vamos ter de substituir por eventos de outro caráter, desenvolver atividades comerciais, ter atrações culturais, religiosas, publicitárias e musicais", disse o diretor-geral do estádio, Mário Romano.

Segundo Romano, antes dessa mudança do Peñarol o estádio recebia em média 60 partidas por ano. O custo mensal de manutenção é de R$ 300 mil. A taxa de aluguel cobrada aos clubes é de aproximadamente R$ 35 mil, fora gastos extras com seguranças, luz e pessoal.

No último ano o estádio não ficou com as contas no prejuízo pois recebeu o show da banda inglesa Rolling Stones. Neste ano, porém, o Centenário teve outro problema além da pouca utilização - um funcionário fez uma festa familiar no local e as fotos foram parar nas redes sociais. Apesar dos problemas, o estádio é um dos pontos turísticos da cidade, principalmente pelo museu localizado nas dependências. A seleção uruguaia faz questão de jogar como mandante no local.

AE