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Ex-presidente da CBF José Maria Marin é condenado a quatro anos de prisão

Juíza norte-americana afirmou que dirigente é um "câncer que corrompeu o esporte no Brasil e no mundo"

José Maria Marin foi sentenciado nesta quarta-feira a quatro anos de prisão | Foto: Rafael Ribeiro / CBF / Divulgação / CP memória
O ex-presidente da CBF José Maria Marin foi condenado nesta quarta-feira a quatro anos de prisão por uma juíza federal de Nova York, que o acusou de ser "um câncer" que corrompeu o esporte no Brasil e no mundo. Marin, de 86 anos, "poderia e deveria ter dito não, mas em vez disso estendeu a mão e se uniu ao jogo" de aceitar propinas, declarou a juíza Pamela Chen ao anunciar a sentença.

Os procuradores norte-americanos acusou o ex-presidente da CBF de ter recebido suborno e propina relacionados à venda de direitos de transmissão e marketing da Copa América e da Copa Libertadores, competições internacionais organizadas pela Conmebol.

Depois de passar cinco meses em uma prisão suíça e ser extraditado aos Estados Unidos, pagou uma fiança de 15 milhões de dólares e passou dois anos em prisão domiciliar, em seu apartamento na luxuosa Trump Tower na Quinta Avenida de Nova Iorque, de onde saía apenas duas vezes por semana para assistir a missa. Marin foi preso imediatamente em Nova Iorque após sua condenação, anunciada em 22 de dezembro de 2017.

Após sete semanas de julgamento no tribunal do Brooklyn, um júri popular o considerou culpado de seis das sete acusações de associação criminosa, lavagem de dinheiro e fraude bancária por aceitar subornos ligadas a contratos da Copa Libertadores e da Copa América.

AFP