"Os fatos remontam ao período compreendido entre 2003 e 2007", disse a nota, em uma referência aos anos em que o treinador teve residência em Portugal. Segundo a investigação, os dados recolhidos apontam para "crimes de fraude fiscal", principalmente no que se refere a contratos de direitos de uso de imagem de Scolari, que foi treinador da seleção portuguesa.
Um acordo foi proposto, em que Scolari pagaria os "impostos em dívida, acrescido de juros e de uma injunção, no montante global de 3 milhões de euros" (cerca de R$ 13 milhões).
O MP também indicou que o brasileiro concordou com o acerto e que, portanto, houve uma "suspensão provisória do processo" por dois meses, até que Scolari fizesse o depósito. Nesta terça-feira, o Ministério Público confirmou o recebimento dos recursos e decretou o caso como "arquivado". Atuando hoje na China, Scolari dirige o Guangzhou Evergrande, equipe que venceu 10 jogos e empatou outros cinco desde junho.
AE