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Flamengo diz que alerta à PM sobre risco de invasão ao Maracanã atenua culpa do clube

Clube carioca irá entregar uma versão resumida do dossiê em sua defesa

Clube carioca irá entregar uma versão resumida do dossiê em sua defesa | Foto: Mauro Pimentel / AFP / CP Memória
O presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, disse nesta segunda-feira que o fato de o clube ter alertado a Polícia Militar (PM) sobre os riscos de invasão do Maracanã no jogo contra o Independiente, na última quarta, pela final da Copa Sul-Americana, atenua sua responsabilidade nos tumultos antes e depois da partida. Já o procurador-geral do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), Eduardo Gussem, afirmou que invasores serão identificados e presos a partir das imagens das câmeras de segurança do estádio.

Os dois se reuniram na sede do Ministério Público. Bandeira de Mello entregou a Gussem um dossiê com documentos que comprovariam que o clube tomou essas precauções. "O que a gente trouxe aqui é um atenuante importante em relação à responsabilidade do Flamengo, independentemente da legislação. Vários atores participam da responsabilidade, a questão é avaliar a culpa de cada um. Mas o mais importante é o que a gente pode fazer para evitar que volte a acontecer", disse Bandeira de Mello.

"A gente tem plena consciência de que fez o que estava ao nosso alcance para evitar aquilo. Estamos todos envergonhados, principalmente ao ver que praticamente a totalidade dos vândalos e bandidos usavam a camisa do Flamengo", declarou.

Bandeira de Mello ressaltou que as autoridades policiais foram alertadas das ameaças de invasão. "Elas já eram de conhecimento público havia uma semana", afirmou. O presidente rubro-negro também lembrou a necessidade de ampliar o policiamento destacado para o estádio.

O dirigente ressalvou que o Flamengo não irá fugir de suas responsabilidades. Ele disse que não gostaria que o Flamengo deixasse de jogar no Maracanã por falta de condições de segurança, como já sinalizou o CEO do Flamengo, Fred Luz.

O procurador-geral disse que é importante que o clube assuma sua responsabilidade. "Os fatos ocorridos são extremamente preocupantes, lamentáveis, as imagens falam por si. O presidente tem consciência de que a responsabilidade antes, durante e logo após o jogo é do clube detentor do mando de campo, ou seja, do Flamengo. A violência nos estádios é um fato, acontece de forma reiterada, e o crime organizado tem se infiltrado nas torcidas, e o MP vai atuar com determinação".

Também presente ao encontro desta segunda-feira, a promotora de Justiça Glicia Pessanha Viana Crispim disse que o episódio irá ajudar o MP a adotar medidas preventivas. Os invasores que já estavam suspensos dos jogos serão presos.

A Confederação Sul-Americana de Futebol analisa a possibilidade de aplicar punição disciplinar ao Flamengo, que pode chegar à exclusão do time da Copa Libertadores em 2018. O clube carioca irá entregar uma versão resumida do dossiê em sua defesa.

AE