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Forças Armadas vão investir mais na iniciação ao esporte, diz Jungmann

Ministro da Defesa ressaltou necessidade de se investir mais em categorias de base

Ministro da Defesa recebeu atletas militares em seu gabinete | Foto: José Cruz / ABr / CP
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse nesta segunda-feira que as Forças Armadas pretendem ampliar o Programa Forças no Esporte, de iniciação e preparação de crianças e adolescentes para o esporte.

“Precisamos ter mais esporte de base, voltado para a formação e iniciação, porque isso é que vai permitir que cresçam cada vez mais atletas de ponta. Precisamos ter base, de massa e de qualidade, porque é daí que vão sair os atletas que vão representar o Brasil”, afirmou o ministro.

Segundo Jungmann, hoje, 21 mil crianças participam desse programa de iniciação, uma parceria entre os ministérios da Defesa, do Esporte e do Desenvolvimento Agrário. Além da iniciação, as Forças Armadas investem em atletas profissionais, com o Programa Atletas de Alto Rendimento do Ministério da Defesa.

Ministro recebeu atletas que tiveram apoio militar

Jungmann recebeu hoje 11 atletas que tiveram apoio militar e participaram da Rio 2016 e destacou a importância da iniciativa para a conquista de medalhas na competição. “O programa permitiu que o Brasil crescesse em termos de medalha e que esses jovens dispusessem de segurança, estabilidade, condições de treinamento, material esportivo e equipamentos para que pudessem levar o Brasil ao pódio.”

Dos 465 atletas brasileiros nos Jogos Olímpicos deste ano, 145 eram militares e competiram em 27 das 45 modalidades disputadas. Das 19 medalhas obtidas pelo Brasil, 13 foram conquistadas por atletas militares (cinco de ouro, três de prata e cinco de bronze).

As medalhistas de ouro na classe 49er FX da vela, Kahena Kunze e Martine Grael, ressaltaram a importância do programa de alto rendimento e de iniciação. “O esporte é muito importante para formação de valores, e todos os grandes atletas começam bem cedo. Então, é preciso investir cedo na vida dos pequenos atletas – uma coisa que aqui no Brasil ainda caminha devagar. E esse projeto das Forças Armadas ajuda muito”, disse Martine.

“Estou nesse programa há pouco mais de dois anos – a Martine já fazia parte – e foi muito importante pra mim realmente ter segurança, conseguir treinar sem preocupações sobre o dia de amanhã”, disse, ao falar sobre a emoção de ganhar a medalha de ouro, em casa, em sua primeira olimpíada. “Agora, nossa missão é chamar as crianças para a vela e mostrar que, com o esporte, também trazemos educação.”

Ministério investe R$ 18 milhões

O programa de alto rendimento inclui 35 modalidades esportivas – 27 olímpicas e oito não olímpicas e tipicamente militares. O Ministério da Defesa investe anualmente no programa cerca de R$ 18 milhões, entre salários, benefícios, aquisição de equipamentos, uniformes, participação em eventos esportivos nacionais e internacionais, e outros itens destinados ao aperfeiçoamento dos atletas.

Agência Brasil