O jogo de hoje é válido pelo Grupo A, que conta ainda com a Albânia e a Suíça, que jogam amanhã. A França vem de 9 vitórias em dez partidas no ano. Mesmo assim os comandados de Didier Deschamps, capitão da seleção campeã mundial de 1998, precisam mostrar que são capazes de dar conta do recado na hora da verdade, com a pressão de corresponder às expectativas.
O país ainda está traumatizado com os atentados de novembro do ano passado — a segurança está redobrada pelo temor de novos ataques — e quase paralisado por tensões sociais. A Euro é vista como uma forma de levantar o astral de uma população com moral em baixa.
O clima também pesou após as declarações do atacante Karim Benzema contra o treinador, a quem acusa de ter cedido à parte racista da França por não tê-lo convocado para a competição. O jogador do Real Madrid foi afastado da seleção em dezembro, depois de ser indiciado pela justiça francesa pelo envolvimento no caso de suposta extorsão e chantagem com vídeo íntimo contra Valbuena.
Outro desfalque é o zagueiro Sakho, fora após ter sido flagrado em exame antidoping. As esperanças estão com Antoine Griezmann, Dimitri Payet, Kingsley Coman, Anthony Martial e Olivier Giroud. Já a Romênia entra como um azarão hoje.
Correio do Povo