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Verão

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Goleiro do Juventude eleva o tom em críticas a Daronco: "Tenta intimidar, fazer palhaçada, debochar"

Marcelo Carné disse que o árbitro usa o apito para se impor e o acusa de ter dito: "Se eu bater o pênalti vou fazer gol"

Um dos três pênaltis da partida foi cometido pelo goleiro | Foto: Guilherme Testa

Após a derrota do Juventude por 3 a 0 para o Grêmio neste sábado, o goleiro da equipe da Serra, Marcelo Carné, não poupou críticas ao árbitro Anderson Daronco. "Esse cara apitar até desanimada. Tenta intimidar, fazer palhaçada, debochar", resumiu em entrevista à Rádio Guaíba ao falar sobre o profissional, que marcou três pênaltis para o Tricolor. O arqueiro afirmou que o árbitro, certificado pela Federação Internacional de Futebol (Fifa), o provocou depois de reclamações após a segunda penalidade: "Se eu bater o pênalti vou fazer gol", teria dito ao camisa 1.

Carné disse que gostaria de revidar as atitudes que, segundo ele, são corriqueiras. "Eu sou homem velho, profissional, essa situação, a gente não pode dar uma resposta que gostaríamos, sabemos que estamos no campo e representamos uma torcida que é apaixonada", disse. "Viemos com uma proposta, sabemos do peso e da força do Grêmio, e isso tudo desestabiliza", completou.

Além dos pênaltis, Daronco se envolveu em uma conversa de aproximadamente cinco minutos com a assistente Maria Mastella Moreira sobre a regularidade do primeiro gol. Ela marcou impedimento quase um minuto depois, quando os jogadores terminavam a comemoração, mas o árbitro principal manteve o tento.

"É estranho, porque ele foi lá e ficou um tempão. Não tinha VAR, então não sei até que ponto alguém poderia falar alguma coisa. Seria leviano de acusar, mas como ficou muito tempo, os meninos que foram lá falaram que ele estava se comunicando com alguém, esperando alguém falar alguma para ele", disse.

"Fora de campo afina"

Em entrevista à televisão na saída de campo, Carné havia afirmado: "Tenta se impor porque acho que ele é malhado, é forte. É até engraçado porque se encontra na rua afina". À Guaíba, ele disse que foi "equivocado" em sua fala. "Quando você usa o apito para se impor fica uma situação que não tem defesa. Minha mãe me ensinou a dar respeito para ser respeitado e acho que isso é covardia", afirmou.

Ele também criticou o sistema de arbitragem no País. "A gente trabalha todo dia, mas aqui no Brasil tem esse problema que o juiz tem emprego fora. Daí chega no jogo e ele apita. Acredito que pra desenvolver qualquer trabalho da melhor maneira possível ele tem que estar em contato com a profissão e se dedicar inteiramente", disse.

Apesar das críticas, o goleiro afirmou que, sem as marcações, o Grêmio sairia vencedor porque foi melhor. Ele também analisou o mau momento do Juventude na temporada. "Não estamos legal (sic), não adianta chover no molhado, tapar sol com a peneira, nossa saída ainda não está a ideal. Só ficar correndo atrás da bola desgasta demais. Nosso jogo não está fluindo", lamentou.

Correio do Povo