Matheus Henrique, Jean Pyerre e Pepê estão em evidência. Todos já tiveram aparições no time titular no ano passado, foram inseridos aos poucos e agora estão ganhando confiança e afirmação. Além de se tornarem ótimas opções de reposição na equipe principal, são candidatos à titularidade. Vico é outro que tem recebido oportunidades. “Eu converso muito com esses garotos, seja para corrigir ou aplaudir. Nos treinamentos, eu oriento o posicionamento e a melhor maneira de fazer as jogadas, eu já tive essa idade também, sei como funciona”, diz o técnico Renato Portaluppi.
O presidente Romildo Bolzan Júnior tem uma política bem definida em relação aos jovens: primeiro o retorno esportivo, depois uma possível venda. Exemplos não faltam. O volante Walace, campeão da Copa do Brasil, foi negociado no início de 2017. Pedro Rocha, outro campeão do torneio nacional, saiu no mesmo ano. Arthur, melhor jogador da final da Libertadores de 2017, deixou o Grêmio no ano passado. Todos contribuíram no âmbito esportivo e, consequentemente, no financeiro.
O próximo da fila é o atacante Everton, que vem sendo observado por gigantes do futebol europeu. E o Grêmio ainda tem o atacante Tetê, 18 anos, para lançar no grupo principal. Sem estrear nos profissionais, o clube já recebeu uma proposta de cerca de R$ 75 milhões por ele. “O Grêmio tem formado bastante jogador, isso é importante porque o clube precisa dos garotos”, comemora Renato Portaluppi.
Rafael Peruzzo