O CEO do Grêmio, Carlos Amodeo, revelou nesta quinta-feira em entrevista ao programa Ganhando o Jogo, da Rádio Guaíba, que registrou um Boletim de Ocorrência (BO) na polícia Civil após um associado do clube divulgar em grupos de Whatsapp mensagem atentando contra a honra do profissional. Após a investigação, Amodeo, que é advogado, pretende pedir reparação por dano moral já que o texto que estaria atacando a sua honra.
Segundo o administrador do Tricolor, que também atua no departamento de futebol, a mensagem fazia acusações graves sobre a condução de negociações que ele teria participado relativas a atletas de futebol e a um empresário de futebol. O texto teria sido enviado para o jornalista Alex Bagé através de uma mensagem direta pela conta do Instagram.
“Todas as críticas em relação a minha competência ou falta dela, são naturais e aceitáveis. Agora, quando a gente passa por um contexto de acusações a honra e a idoneidade das pessoas, isso extrapola o campo profissional e afeta o campo pessoal daqueles que tem 30 anos de experiência profissional e de vivência social, e não pode permitir que a honra seja afetada”, declarou.
Ao saber do ocorrido, Amodeo entrou em contato com Bagé para saber se o texto teria sido feito ou enviado por ele. Imediatamente, o jornalista negou o fato e ressaltou que recebeu do associado do Grêmio.
“Tendo a minha imagem exposta de maneira negativa e de uma forma criminosa, registrei BO e indiquei o Bagé como testemunha, pois precisará esclarecer quem recebeu e comprovar a autoria do fato”, revelou o CEO.
Além da reparação por dano moral, assim que receber os encaminhamentos da investigação da Polícia Civil, Amodeo pretende impetrar uma ação privada penal contra o emissor do texto. Como o criador da mensagem é um associado do Grêmio, o CEO ainda enviou o caso para a Comissão de Ética do Conselho Deliberativo tomar as providências contra o ocorrido.
Alex Bagé divulga nota negando qualquer participação
Através do seu advogado, o jornalista Alex Bagé divulgou nota negando qualquer participação no ocorrido e, “além de chamar a atenção para a gravidade do episódio”, pretende usar todas “as medidas legais para coibir e responsabilizar os envolvidos perante as esferas cabíveis”.
Bagé destaca que a mensagem é falsa e “com a finalidade de prejudicar o jornalista e macular seus 16 anos de atividade profissional, pautadas diariamente pela ética e senso de responsabilidade”. O profissional ainda repudia “com veemência a propagação de inverdades que buscam a todo o momento agredir pessoas e instituições”.
Correio do Povo e Rádio Guaíba