O Grêmio e o Flamengo começam a decidir nesta quarta-feira a vaga para a final da Libertadores, na Arena, e o presidente Romildo Bolzan prega equilíbrio com o resultado, independente de vitória ou derrota. O dirigente máximo do Tricolor concedeu entrevista ao programa Direto ao Ponto, da Rádio Guaíba, e lembrou do confronto nas quartas de final contra o Palmeiras, quando a equipe perdeu a partida de ida e garantiu a vaga no Pacaembu.
“Não terminamos hoje a decisão. Só terminaremos no dia 23. O primeiro jogo não significa nada, embora, com o gol qualificado, sofrer um em casa é bem preocupante. O empate em 0 a 0 acaba sendo um resultado interessante, na medida que um empate com gols fora garante a classificação. Se perder por 1 a 0, podemos fazer o 2 a 1 e garantir o resultado que precisamos”, afirmou.
Tirando as oitavas de final, quando bateu o Libertad nos dois jogos, o Grêmio teve uma campanha de recuperação na competição. O desempenho desde o dia 6 de março dá esperanças a Bolzan que o Tricolor voltará a repetir as atuações que o colocaram nas semifinais.
“Tenho certa tranquilidade que o Grêmio vai fazer exatamente aquilo o que se faz na Libertadores. Absoluta concentração, disputa intensa pela bola, vontade, recuperação de bola e ter muito mais empenho e dedicação do que o adversário. Isso é regra geral e sabemos fazer muito bem. Tenho muita esperança que o Grêmio vai conseguir um bom resultado”, destacou.
Questionado por Nando Gross sobre a ansiedade para o jogo, o presidente se mostrou tranquilo, apesar do sono “não ter sido o mesmo”. “O que importa é ser um clube que esteja disputando com capacidade competitiva, com um elenco com capacidade de vencer e de enfrentar os adversários. Poucos clubes estão chegando em tudo e o Grêmio, há bastante tempo, chega em tudo. Esse é o conceito adequado e correto. Vamos ganhar? Não sei, mas esse é o conceito”, ressaltou.
Grêmio e Flamengo iniciam a disputa pela vaga para a final em jogo único a partir das 21h30min, na Arena. A partida de volta está marcada para o dia 23, no Maracanã.
Correio do Povo