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Verão

Especial

Eleição no Conselho Deliberativo impõe derrota política a Romildo no Grêmio

Renovação de metade do CD não coloca nenhum nome da chapa liderada pelo atual presidente

| Foto: Morgana Schuh / Grêmio FBPA / Divulgação / CP

Depois de ver no campo o reflexo da política no Grêmio, agora a renovação de novos 150 conselheiros sublinha o processo de esfacelamento político de uma gestão aclamada pelo Conselho Deliberativo menos de três anos atrás. A chapa 2, apoiada pelo presidente Romildo Bolzan Júnior, não atingiu sequer o mínimo necessário para eleger um único representante na eleição desse sábado.

Das oito chapas inscritas na disputa, três superaram a cláusula de barreira de 15%. Ao todo foram contabilizados 12.904 votos, sendo 93% computados pela internet. Principais nomes no pleito para a presidência, Odorico Roman e Alberto Guerra confirmaram a expectativa pela formação de suas chapas com as duas maiores votações.

"O resultado era esperado, porque vencemos a eleição. Nós tínhamos essa expectativa de fazer a maior votação. Fizemos um trabalho bom. Nosso plano de gestão é um plano consistente”, avaliou Odorico, da chapa 7. Nos bastidores, é forte a especulação de que Danrlei, expoente do terceiro grupo mais votado, venha a se aliar a Guerra no futuro. “Tudo que nós combinamos, estamos seguindo à risca. Acho que a gente tem que assimilar essa eleição. Avaliar os cenários e, quem sabe, fortalecer essa parceria para a eleição para presidente do clube”, comentou Guerra.

O ex-goleiro admite conversas com o líder da chapa 8. “Nós conversamos várias vezes. Nós temos muitas ideias em comum. Pensamos muito parecido sobre futebol. Nós temos essa possibilidade de conversarmos e tomarmos uma decisão, no futuro, em conjunto”, confirmou. De posse do atual cenário político, resta saber quais serão os próximos passos dos outros dois nomes que, até então, estão no processo eleitoral em curso, mesmo que derrotados no final de semana.

Carlos Galia e Guto Peixoto − candidato apoiado pelo presidente Romildo Bolzan − precisam atingir 20% dos votos no CD na eleição do dia 26 de outubro. Quem avançar ao segundo turno, estará então apto a concorrer no pátio pelo voto dos associados gremistas no dia 12 de novembro. Não se pode descartar que esses nomes retirem suas candidaturas.

João Paulo Fontoura