O empresário do atacante Ferreira, Pablo Bueno, concedeu entrevista à rádio Guaíba em que criticou a postura da direção do Grêmio na negociação, que está emperrada e aguardando acerto entre as duas partes. Por conta disso, o jogador foi afastado do grupo, e sequer integrou a lista da Libertadores.
De acordo com o representante, as condições inicialmente oferecidas pelo Grêmio não agradaram. Assim, foi feita uma contraproposta, não aceita pela direção do clube. Desta forma, ficou decidido pelo afastamento do jogador até que houvesse um acordo entre as partes. Ainda segundo ele, há o desejo de o atleta permanecer no clube.
Bueno detalhou a proposta do Athletico-PR feita para o jogador, com salário de R$ 160 mil. A contra-proposta feita ao Grêmio, para poder permanecer no clube, prevê um salário mais baixo, de R$ 50 mil, com porcentagem de passe do jogador. A proposta do Grêmio, segundo o empresário, é de R$ 30 mil por mês, com renovação de quatro anos, sem direito a luvas.
O empresário afirmou que ele e o jogador passaram a receber ameaças desde que o caso veio à tona. "Ninguém sabe os bastidores. Estão nos chamando de mercenários, mas a direção quer jogar a torcida contra a gente", protestou.
O empresário destacou, ainda, não estar preocupado ou com pressa para a resolução do impasse. Disse que o técnico Renato Portaluppi pediu a permanência do jogador, e citou até má vontade por um "problema pessoal" da direção com ele. Bueno é o empresário do jogador Tetê, atualmente no Shakthar Donetsk, da Ucrânia.
Correio do Povo