Depois da vitória contra o Brusque e o fim da Série B, o presidente Romildo Bolzan Júnior foi aos microfones por uma última vez como mandatário do Grêmio após uma partida. Em balanço sobre os oito anos de sua gestão, cartola afirmou que deixa um Tricolor bem melhor do que encontrou ao assumir a presidência no ano de 2015.
"Penso assim. Nunca reclamei das coisas que recebi, sempre procurei viabilizar as coisas que tinha que viabilizar. Por isso, o que eu digo é baixar a cabeça e trabalhar", avaliou ao projetar as próximas gestões.
Entregando o Tricolor de volta na Série A, após "manchar" sua trajetória de títulos com o rebaixamento no ano passado, Romildo garante que o Grêmio pode, já em 2023, dar respostas positivas em campo independente do presidente. "Tenho certeza que o Grêmio tem uma capacidade de recuperação muito mais rápida do que na época que nós pegamos". Marca de sua gestão, a responsabilidade financeira seguiu até mesmo na segunda divisão e com os cofres menos cheios. "Um clube que cumpre os seus compromissos consegue ter muito mais facilidade nas coisas".
Romildo evitou declarar voto em Alberto Guerra ou Odorico Roman, que concorrem na próxima semana para lhe suceder. "O torcedor que decida, o torcedor que avalie. Os dois tem propostas. Está na mão do associado". Voltando a ser um torcedor a mais depois de oito temporadas, Romildo se declara: "o que eu levo do Grêmio é cada vez mais paixão por esse clube".
Correio do Povo