“São coisas que não deveriam acontecer, mas aconteceu. O que podemos fazer? Tomamos todas as providências no caso da caxumba junto com o departamento médico. Consultamos um infectologista de renome internacional. Fizemos uma programação e, logicamente, não poderíamos tomar a vacina no Equador e deixamos para a volta. O especialista nos falou o período de incubação da caxumba. Poderíamos estar (infectado) e não ia adiantaria tomar naquele instante, já que poderia dar um efeito contrário e perdermos jogadores nas decisões que se avizinhavam”, afirmou César Pacheco.
Com o caso de Geromel, o Grêmio soma quatro jogadores com o problema infecioso. O zagueiro não poderá enfrentar o Juventude, na partida de volta da semifinal, no próximo domingo, o primeiro jogo contra o Rosário, pela Libertadores, no dia 27, na Arena, e o primeiro confronto de em uma possível final do estadual.
“Soubemos pelo infectologista que, em um grupo de 35 pessoas, 10% tem a possibilidade, mesmo tomando as vacinas, de ser infectadas. O departamento médico está acompanhando o caso. No começo do ano, fizemos todos os exames. Agora vamos tomar as vacinas e vamos correr o risco de poder ter um revés e perder um jogador”, alertou Pacheco.
O Grêmio volta aos treinamentos nesta sexta-feira, às 16h, no CT Luiz Carvalho. O trabalho de sábado ainda não tem local e horário confirmado. No domingo, o Tricolor recebe o Juventude, às 16h, na Arena. Para avançar para a final, os comandados de Roger Machado precisam vencer por três ou mais gols de diferença. No caso de um novo 2 a 0 para os donos da casa, a decisão será nas penalidades máximas.
Correio do Povo e Rádio Guaíba