Depois de duas derrotas, o Grêmio voltou a vencer neste sábado após bater o Guarany de Bagé por 4 a 1, mas o que roubou a cena, foi a entrevista de Renato Portaluppi, após a partida. O treinador anunciou que durante a semana os treinos serão com os portões fechados.
A medida foi tomada em consequências das críticas que Renato recebeu por não ter viajado com o time para a disputa da Recopa Gaúcha, que acabou sendo vencida pelo São Luiz, por 2 a 0, diante do time de reservas do Tricolor.
"Por causa dos cornetinhas do ar-condicionado, os portões do CT, agora não tem nada a ver com o presidente, tem a ver comigo, vão ficar fechados até segunda ordem", afirmou Renato, sem informar quando os treinos voltarão a ser abertos.
Durante parte da entrevista, além de ter justificado a ausência na final, o treinador criticou parte da imprensa. “É aquele um ou dois por cento. Os gênios do ar-condicionado”, ressaltou Renato que dedicou parte da coletiva para falar sobre a repercussão em torno do caso.
"Quando falam meu nome, as pessoas querem aparecer. As pessoas têm que falar o meu nome o tempo todo. Deve ser paixão. A minha ausência no jogo de Ijuí já estava definida há muito tempo. E outra coisa: nós viemos de um Gre-Nal. Como eu iria colocar o time principal depois de um clássico pegado?”, questionou.
O Treinador Tricolor ainda rechaçou à aqueles que dizem que ele manda no Grêmio. “Um ou outra coluna falou, quem manda no Grêmio é o Renato. Parem com isso. Está aqui o presidente. Perguntem pro Romildo (antigo presidente), se algum dia eu tomei alguma decisão sem perguntar para o presidente, sem perguntar para a Diretoria”, afirmou Renato, visivelmente irritado. “Se eu tomasse as decisões, eu queria me dar aumento todo mês, como não sou eu… aqui tem Hierárquia”.
Correio do Povo