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Verão

Especial

Grêmio: Kannemann deve fechar 2023 com segundo maior número de jogos no ano desde 2016

Mesmo com renovação no Tricolor, empresário do zagueiro levanta relatos de clubes interessados em tirá-lo de Porto Alegre

| Foto: Lucas Uebel / Grêmio / Divulgação / CP

Quando o Grêmio foi tricampeão da América, em 2017, Geromel tinha 32 anos. Seu colega de zaga, Walter Kannemann comemorava sua segunda Libertadores, aos 26. O tempo da parceria iniciada em 2016, a extensa trajetória do argentino no Tricolor e idade avançada do histórico parceiro, atualmente com 38, talvez construam a ideia de que “o gringo”, como é chamado no vestiário, seja, de fato, um veterano. Kannemann tem hoje a mesma idade de quando Geromel ergueu a taça no estádio de La Fortaleza. 

No futebol os números não dizem tudo. Em 2022 o camisa 4 atuou somente em nove jogos em função de lesão no quadril. Em 2023, soma 17 amarelos em 37 jogos até aqui. Duas temporadas seguidas em que, de posse desses dados, foi comum ouvir que “Kannemann já não é mais o mesmo”. Há, porém, outros fatores a serem analisados. “Ele impõe caráter moral ao jogo e toda a energia possível nas disputas. Tem muita lenha para queimar”, aposta James Freitas, auxiliar técnico do Grêmio em 2016 e que levou ao então vice de futebol Alberto Guerra, o nome de Kannemann, na época, no Atlas, do México. 

No ano do rebaixamento, quando mal conseguia levantar da cama com dores no púbis, Kannemann disputou 37 jogos. Em dezembro, finalmente foi operado. A longa recuperação comprometeu praticamente 2022 por inteiro. “Mesmo depois da cirurgia, talvez tenha o melhor 1 contra 1 melhor do Brasil diante dos atacantes, até mesmo com os mais rápidos. Ele sabe usar o corpo, a força e a experiência”, observa James. 

Restando 12 rodadas para o fim do Brasileirão, ainda que não atue todas, é provável que ele supere a sua segunda melhor marca em participações na equipe. Tanto em 2019 quanto em 2018, o argentino jogou 44 partidas, 12 a menos do que no ano do Tri da América. Ou seja, fôlego e força não são problema. 

A se confirmar o que houve em outros finais de ano, a renovação de contrato pode ser uma dor de cabeça para a torcida e para os dirigentes gremistas. Em seguidas oportunidades, o empresário do zagueiro surge com relatos de outros clubes interessados em tirá-lo de Porto Alegre, onde há quase uma década, se estabeleceu com a esposa e um casal de filhos. “É um cara íntegro. Ele é carregado de valores que nós gaúchos gostamos muito: entrega, trabalho, liderança e honestidade”, finaliza James.

João Pedro Fontoura