A derrota para o Huachipato (CHI) por 2 a 0 em plena Arena na noite desta terça-feira tornou delicada a situação do Grêmio na Libertadores. Lanterna do Grupo C com 0 pontos, restam somente 12 a disputar. Para piorar, as duas próximas partidas serão longe de Porto Alegre. Cenário parecido aconteceu com o Tricolor na edição de 2019 da competição.
Treinado também por Renato Portaluppi naquela oportunidade, o Grêmio até arrancou bem com um empate por 1 a 1 na Argentina contra o Rosario Central. No entanto, perdeu por 1 a 0 para o Libertad, na Arena e pelo mesmo placar para a Universidad Católica, em Santiago. Ou seja, em três jogos somou apenas um ponto.
A recuperação foi construída em uma trinca de vitórias em sequência. Começou com um 3 a 1 contra os argentinos, na Arena; passou por um 2 a 0 nos paraguaios em Assunção; e se encerrou com um 2 a 0 diante dos chilenos, de novo na Arena. Mesmo com os resultados, o Grêmio terminou em segundo da chave com 10 pontos, atrás do Libertad, com 12.
Por coincidência o Libertad foi o adversário também nas oitavas. Depois de duas vitórias, o Grêmio avançou para as quartas quando eliminou o Palmeiras. Caiu, porém, para o Flamengo na semifinal.
Cinco anos depois, de novo o Grêmio se vê de novo em um cenário difícil. O próximo compromisso é dia 23 contra o Estuadiantes, em La Plata. Ao lado do Huachipato, o time argentino divide a liderança com 4 pontos. O The Strongest (BOL) vem em terceiro com 3. Resta saber se será possível repetir a campanha iniciada com tropeços.
João Paulo Fontoura