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Jornalistas consultados por Olé definem pena ao River: "pouco para uma trapaça"

Repórteres acreditam que punição branda mancha a Conmebol e o futebol sul-americano

Repórteres acreditam que punição branda mancha a Conmebol e o futebol sul-americano | Foto: Eitan Abramovich / AFP / CP
Após a decisão da Conmebol sobre o julgamento envolvendo Grêmio e River Plate, parte da imprensa argentina admitiu que a pena dada ao clube argentino pelas transgressões cometidas na última terça-feira foi leve. O jornal Olé, por exemplo, usou a palavra de alguns jornalistas para definir a sanção anunciada pela entidade. 

Pablo Ramón, por exemplo, acredita que a pena do River pode ser caracterizada como "pouco para uma trapaça". "River e Gallardo realizaram uma ação trapaceira e que estava fora do regulamento. A Conmebol não quis arruinar uma final histórica. Agora, qualquer treinador suspenso poderá descumprir uma punição sem que custe muito. Se Gallardo não cumpriu uma pena de um jogo, quem garante que cumprirá uma de quatro?", questiona o jornalista. 

O colega Federico Nogueira citou que a punição de um jogo, imposta a Gallardo e a Schelotto (técnico do Boca), por atrasar suas equipes na volta do intervalo de um jogo foi absurda. Para ele, a nova pena ao treinador do River e ao clube foi suave e nada exemplar e cria um precedente perigoso para as próximas edições da Libertadores. 

O jornalista Emiliano Sotomayor acredita que a punição anunciada nesse sábado é, na realidade, um convite a uma nova trapaça. "Mais que uma sanção, a Conmebol anunciou um convite para seguir o descumprimento de regras, a não respeitar os castigos. Quem pode sustentar que não acontecerá de novo diante de um cenário parecido. A Conmebol perdeu uma oportunidade histórica de se redimir dos papelões que fez no passado", disse Sotomayor. 

Para Silvio Favale, a punição da Conmebol contra o River foi uma "palmadinha". "A pena representa uma mancha no âmbito da Copa Libertadores, é incoerente, suspeita, problemática e injusta. Outro exemplo de que o futebol sul-americano está governado pela injustiça".

Correio do Povo