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Maicon: Grêmio é boa oportunidade para Thiago Neves e Diego Souza

Capitão tricolor avalia que jogadores estão "com muita disposição para encarar um novo desafio" e "não esqueceram de jogar futebol"

Capitão avaliou que "novos ares" também pode ser o melhor para André | Foto: Lucas Uebel / Grêmio / CP

Novos ares são uma chance de um recomeço para atletas que não tiveram um desempenho esperados em seus clubes em temporadas recentes. Esse é pensamento com o qual o capitão do Grêmio, Maicon, avalia a possibilidade de chegada de Thiago Neves e Diego Souza ao Tricolor. “Sem dúvidas estão com muita disposição para encarar um novo desafio, uma grande equipe com grandes jogadores, um grande treinador e um clube que dá suporte em tudo que você precisa. Se chegarem, estarão muito motivados para fazer o que fizeram na carreira ao longo dos anos”, avaliou.

O camisa 8 disse que Neves é “um grande jogador” e lembrou que Souza “teve uma passagem aqui fantástica”. “Esquecer de jogar eles não esqueceram, todo jogador tem um momento ruim. Diferente do Cristiano Ronaldo e do Messi, que estão brigando há muitos anos para ser um melhor que o outro. Fora esses dois, todo mundo oscilar”, comentou, citando o meia Luan como um exemplo. O ex-camisa 7 do Tricolor foi o artilheiro do clube em 2015 e 2016 e, na temporada seguinte, foi eleito o melhor jogador da América. Contudo, posteriormente, caiu de produção e foi colocado no banco de reservas pelo técnico Renato Portaluppi.

“Você vai falar o quê? Teve um rendimento abaixo e saiu para respirar novos ares. É bom para o jogador e para o clube. Claro que a gente queria que ele ficasse aqui dez anos jogando como sempre jogou, mas às vezes não acontece, é difícil. Que esses jogadores, se chegarem, que possam chegar motivados e saber que vão ter um grupo de jogadores que vai os receber muito bem”, analisou.

A mesma lógica é usada pelo capitão gremista ao se referir aos atacantes André, fortemente criticado pela torcida. Maicon disse que conversou com André – “sempre falo pra ele continuar trabalhando, daqui a pouco as coisas mudam, que ele sabe porque viveu coisas boas em outros clubes” –, mas pondera que é uma situação complicada. “Você vai pro jogo com a desconfiança, mesmo tento apoio dos companheiros e o treinador acredito. O torcedor quer a resposta nos jogos, e atacante tem que fazer gol”, comentou.

O atleta, um dos líderes do time, resumiu que “chega uma hora que não adianta mais e o companheiro tem que entender que se ele for para uma nova equipe as coisas podem começar a melhorar para eles”. “Muitas das vezes defendi o André porque o nosso estilo de jogo não favorecia muito ele. É difícil, porque favorece os extremos e muitas vezes ele ficava sozinho e não tinha muitas chances. Mas você vai ser sempre cobrado”, completou, afirmando que deseja que tudo se resolva e, se ele for para outro time, que possa ter o sucesso que teve antes de chegar a Porto Alegre.

Sobre a possibilidade de render mais em um novo time, ele cita sua própria carreira.  “Eu me coloco no lugar do companheiro porque eu já vivi esse momento no São Paulo, sei o quanto é ruim. Lá, tive o suporte do maior ídolo, que foi Rogério. Quando eu falei que queria sair, ele fez de tudo para eu permanecer”, recordou. “Onde encontro ele, ele diz que se eu tivesse ido pela cabeça dele, talvez nada disso tivesse acontecido na minha vida, aqui no Grêmio, que foi a melhor decisão que eu tomei. Quando eu vim, as coisas mudaram de uma maneira que nem nos meus melhores sonhos eu poderia imaginar”, finalizou.

 

Correio do Povo