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Verão

Especial

Melo critica abandono do estádio Olímpico e cobra providências

Antiga casa do Grêmio é ocupada muitas vezes por usuários de drogas e moradores em situação de rua

Melo cobra limpeza e segurança no entorno do estádio Olímpico | Foto: Guilherme Almeida

Insatisfeito com o impasse jurídico envolvendo a transferência do terreno do estádio Olímpico, na Azenha, para a OAS e Karagounis, o prefeito Sebastião Melo se uniu às reclamações de moradores e apelou ao Grêmio por segurança e limpeza daquela área. Abandonado desde 2014, último ano que em que recebeu jogos de equipes juniores e treinos dos titulares, o local é ocupado muitas vezes por usuários de drogas, que aproveitam a falta de segurança para se abrigar no estádio.

Na avaliação de Melo, o abandono do local se transformou em problema urbanístico para a cidade. “Quero fazer um apelo ao Grêmio, por quem tenho carinho e admiração, que nos ajude nessa governança. Essa é uma relação privada que trouxe um problema público. Pelo menos que o Grêmio cuide daquela área. Limpar a área e botar segurança já serve, o que não dá hoje é o abandono, com moradores em situação de rua, drogadição, que é o que está acontecendo naquela região”, afirma.

Melo critica ainda o descaso com o estádio “em uma área nobre” e lembra que à época em que era presidente da Câmara de Vereadores houve esforço para aprovar projeto que permite a construção de torres de até 72 metros de altura e comércio misto. “Aquilo fez parte do negócio, ou seja, aquele terreno é o grande mote do negócio. A empresa faliu, quebrou, e isso fez com que estejamos agora nessa situação”, afirma. “Esse assunto não pode mais continuar desse jeito, o entorno da Arena e estádio antigo Grêmio”, completa.

Em nota, o Grêmio informa que é responsável pela guarda patrimonial e limpeza da estrutura do Estádio Olímpico. “Estamos sempre atentos a qualquer situação de depredação e invasão do espaço. Porém, a área de cobertura do estádio é extensa e não há como evitar ações que fogem do nosso controle. Há, no entanto, moradores em extrema vulnerabilidade social no entorno do estádio e cabe aos órgãos públicos competentes dar assistência necessária, evitando, assim, situações de degradação no Olímpico ou em qualquer outro espaço público ou privado da cidade”, finaliza a nota.

Felipe Samuel