Depois de muitas reuniões e garantias de que o sistema tecnológico funcionaria para prevenir erros capitais, Bolzan colocou em dúvida toda a situação. “Duas situações não foram avaliadas. O do campo e o que estava lá em cima”, opinou o dirigente. “Tenho que duvidar, pois o lance foi cristalino. Se nem o árbitro de vídeo aplica a regra, o que posso fazer.”
“A indignação não é só minha, é dos jogadores, do Renato, da instituição”, acrescentou Romildo. “Após várias conversas da Conmebol, cheguei à conclusão e repassei todas as informações internamente de que o campo ia falar”, lembrou. “Não sei mais se tenho essa convicção. Vou ter todo o cuidado. Será uma preocupação adicional de não sermos roubados ou injustiçados pela arbitragem.”
O dirigente indicou que o clube fará reclamações formais. “O Grêmio vai tomar providências, nas esferas que tiver que tomar. Não para ter vantagem ou para ser esperto. Simplesmente para manter a lisura da competição e da arbitragem”, afirmou.
Odorico deixou a Arena indignado
"Ele é ridículo. Veio aqui para administrar o jogo, foi uma arbitragem ridícula. Não deu cartão para os pendurados deles, deu cartão para o Kannemann. Ele não contava que iria sair o gol porque senão seria perfeito para ele. Dois pênaltis claros não marcados", esbravejou Odorico Roman, vice de futebol do Grêmio logo após a partida. "Para que arbitro de vídeo se o arbitro não quer usar", questionou, irritado.
Presidente Alejandro Domínguez, da @CONMEBOL, não permita que a sua gestão seja manchada por arbitragens tendenciosas na Libertadores. — Odorico Roman (@icoroman) November 23, 2017
Correio do Povo