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Verão

Especial

Polêmicas da Arena viram guerra verbal entre Koff e Odone

Presidente acusa antecessor de uso político do clube, enquanto rival dispara contra má-fé do atual mandatário

Encontro amistoso para visitar o estádio ficou no passado dos dois presidentes | Foto: Arthur Puls/CP Memória
O desenrolar das tratativas entre Grêmio e OAS para a administração da Arena ganhou seu capítulo mais polêmico nesta segunda-feira. O atual presidente Fábio Koff e o ex-presidente Paulo Odone trocaram acusações em entrevistas à Rádio Guaíba. Koff afirmou estar surpreso pelo antecessor falar contra o clube, enquanto Odone acusou o atual mandatário de má-fé.

No início da noite, Koff se pronunciou sobre a demora para a assinatura da renegociação de contrato com a empreiteira, mas também disparou contra o adversário das últimas eleições. "Pensei que já tivesse ouvido tudo na minha vida. Mas um ex-presidente do Grêmio tomar posição contra a administração e assumir a parte de uma empresa, eu nunca vi", salientou Koff.

"Ele quer ser dono do Grêmio, ditar as regras? Fique onde está, então", acrescentou Koff, irritado. Ele também questionou fortemente as motivações por trás da redação do contrato que, segundo ele, beneficiou amplamente a OAS em detrimento do Grêmio. "Nunca vi uma coisa dessas. Nenhum contrato no Brasil foi feito dessa maneira. Ele descobriu a pólvora, só ele. É um gênio", avaliou.

Odone, que tinha classificado como "um desastre" os pronunciamentos contra a OAS por parte da presidência, aumentou o tom. "Agora não acho que há desastre, está havendo má-fé. O presidente está querendo pegar a opinião pública e do torcedor com uso político", acusou.

O ex-presidente ainda relatou que Koff está fazendo as acusações por "rancor" contra ele. "Ele atribui a mim a liquidação do contrato do Clube dos Treze. Quem fez não fui eu, foram os 20 clubes brasileiro. Ele propunha um desastre, pois não teria como fazer o certame", destacou Odone. "Não fui eu que fui enriquecer e ser milionário à custa do Clube dos Treze. Que não deu nada aos clubes brasileiros. Ele acha que eu tirei essa boca dele, mas não foi, foram todos os clubes", continuou o ex-mandatário.

Koff, por sua vez, tinha acusado o antecessor de tentar aproveitar a posição no clube para ganhar força política. "Na briga do Grêmio com qualquer um não tem lado, sou apenas o Grêmio. Não sou candidato a coisa nenhuma, nunca misturei nada com política e fui eleito do clube em eleição popular", definiu. "Esse episódio muito triste na história do Grêmio, nunca antes foi visto isso de um ex-presidente", comentou.

Odone disparou contra a acusação. "Jamais permitiria que usassem o Grêmio politicamente. Não confundo questões partidárias com questões do clube. Nunca pediria um voto por causa disso", afimou. "Duvido alguém mostrar que usei o Grêmio. Presidente, recolha-se para casa e vá pensar na sua vida ética e me deixe com a minha. Tenho meu patrimônio o mesmo há 30 anos, ao contrário de outros que enriqueceram. O doutor Fábio Koff ganhou muito dinheiro", voltou a acusar o ex-mandatário.


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