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Relação entre Grêmio e Conmebol fica ainda mais estremecida após caso Gallardo

Diretor jurídico Nestor Hein alertou para problemas futuros com a entidade

Relação entre Grêmio e Conmebol fica ainda mais estremecida após caso Gallardo | Foto: Lucas Uebel / Grêmio / Flickr / Divulgação / CP
A relação do Grêmio com a Conmebol após o caso Gallardo deve ficar ainda mais estremecida. Clube e entidade já mantêm um relacionamento conturbado desde as finais da Libertadores do ano passado, quando o Grêmio, prejudicado pela atuação do árbitro de vídeo no primeiro jogo da final contra o Lanús, fez reclamações formais.

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Na época, entre o jogo de ida e o de volta, na Argentina, o clube produziu uma espécie de dossiê com vídeos e trechos do regulamento da competição e entregou a patrocinadores da Libertadores, o que desagradou a Conmebol. Além disso, o clube exigiu a retirada de um argentino do quadro de árbitros que trabalharia no VAR no jogo de volta.

Posteriormente, em fevereiro deste ano, o Grêmio recebeu uma multa de 112 mil dólares pela elaboração e divulgação do dossiê. Agora, com o caso Gallardo, no qual o clube buscou seus direitos e enfrentou a Conmebol para reverter o resultado da semifinal, em um caso de muita repercussão, há o receio de que a entidade faça retaliações futuramente.

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“Nós teremos muitos problemas com eles (Conmebol) no futuro. Vamos ter que enfrentar”, diz o diretor jurídico do Grêmio, Nestor Hein. Em 2019, é bem possível que o Grêmio volte a disputar a Libertadores da América. O clube admite que precisará ficar atento a possíveis atos de desfavorecimento. “Eu não pertenço àquela máfia (Conmebol), então não sei, eu não tenho ideia de quantas coisas ruins eles podem fazer, mas tem muita coisa. Vamos aguardar, ver se o Grêmio vai se classificar para a próxima Libertadores”, completa Nestor Hein.

O Grêmio ainda pretende recorrer da decisão do Tribunal Disciplinar da Conmebol encaminhando um recurso à Câmara de Apelações. Os dirigentes gremistas querem punição ao River Plate, e não somente ao treinador. A falta de apoio da CBF e de outros clubes também escancarou a fragilidade do futebol brasileiro perante a principal entidade sul-americana.

Rafael Peruzzo