“Sem dúvida alguma fiquei triste. Além de um grande profissional, ele é meu amigo particular. Só que tem coisas no clube que não cabem ao Renato decidir. Eu decido as coisas no grupo e no campo. No clube, tem a hierarquia”, comentou o treinador, na manhã desta sexta-feira.
Segundo o técnico, a demissão de Espinosa não chegou a ser debatida com ele, apesar da relação próxima dos dois. “Estava trabalhando ontem e fiquei sabendo após do problema”, disse. “Eu sou empregado do clube, como ele também era.” Espinosa foi contratado pelo Grêmio em setembro passado, quando Renato voltou ao cargo de treinador.
“Não tem crise”
Renato garantiu o vestiário blindado com relação ao assunto. “Enquanto eu estiver no Grêmio não tem crise. A única crise que pode entrar é quando o Grêmio não obtiver mais vitórias. E a gente trabalha no dia a dia para alcançar elas”, afirmou.
O Grêmio volta a treinar na manhã deste sábado e, logo depois, embarca para o Rio de Janeiro, onde enfrenta o Botafogo no próximo domingo, às 19h. O time carioca também será adversário do Tricolor nas quartas de final da Libertadores.
Correio do Povo e Rádio Guaíba