“Não tinha cabeça para pensar em (renovação de) contrato. Volta e meia, eu brinco com o presidente. Ele brinca comigo, mas nossas cabeças estavam voltadas para a Libertadores, pois sabíamos que o Grêmio tinha condições de fazer novamente a final. Isso me deixa com muita raiva. Preferia ter tomado 5 a 0 do que ter saído com o VAR. Isso é imperdoável”, afirmou Renato Portaluppi.
Tanto o treinador, como o presidente Romildo Bolzan, costumam dizer que uma eventual negociação aconteceria naturalmente, pois os dois têm excelente relação. Em 2018, o vínculo foi concretizado em 20 de dezembro, poucos dias antes do fim da temporada.
Após o jogo, o mandatário gremista reafirmou o desejo de manter o tricampeão da América no comando da equipe. Apesar da vontade, o momento é de manter o foco para garantir a vaga para a Libertadores 2019.
“Só temos o Brasileiro agora, mas nunca deixamos ele de lado. É impossível jogar uma vez a cada três dias na reta final do ano. Precisamos de umas 24 ou 48 horas para conversar com o grupo e colocar ele para cima, pois não é fácil da maneira como aconteceu. Vamos correr atrás”, afirmou o técnico.
O Grêmio se reapresenta às 15h30min desta quarta-feira para iniciar a preparação para o confronto contra o Atlético-MG, no sábado, às 17h, no Estádio Independência. Após 31 rodadas, o Tricolor é o quinto colocado com 52 pontos e ocupa a primeira vaga entre os classificados para a pré-Libertadores.
Os comandados de Renato Portaluppi estão a quatro pontos do São Paulo, quarto colocado e último clube com a vaga direita. A distância para o líder é de 11 pontos, restando sete jogos para o final.
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Correio do Povo