O mês de maio se encerra para o Grêmio sem nenhuma vitória na Série B. O empate diante do Vila Nova fez com que o Tricolor perdesse a chance de retornar ao G-4 e só aumentou a pressão sobre os jogadores e comissão técnica. Na visão de Roger Machado, o fator psicológico não pode servir de desculpas para os erros excessivos da equipe e, mesmo com as chances criadas, o grupo ainda depende das individualidades para resolver as partidas.
“Penso que embora não tenhamos feito um bom jogo, criamos oportunidades suficientes para vencer. À medida que o tempo passa e o gol não sai, a ansiedade vai tomando conta dos atletas. Temos que produzir mais e ter mais equilíbrio, mas estamos dependendo muito das nossas individualidades para concluir”, avaliou o treinador em coletiva após a partida.
O fator psicológico ficou evidente no empate em Goiânia. Por diversos momentos, o Tricolor pecou no último passe e na tranquilidade em definir as jogadas. “Isso não pode ser desculpa. Temos que encontrar um equilíbrio emocional que leva ao equilíbrio técnico. A pressão externa em razão do momento não vai diminuir. A torcida sente e questiona as atuações que não resultam em vitórias”, ressaltou.
Apesar do empate, o Grêmio teve um gol anulado ainda no primeiro tempo, em jogada envolvendo Villasanti e Diego Souza. A arbitragem não validou o tento por entender que foi falta do paraguaio no começo da jogada, em Rafinha, do Vila Nova.
“Se eu comentar o lance do gol anulado como forma de justificar o mau resultado, vai parecer que estou me queixando. Mas de fato, se o lance não fosse mal anulado, a partida poderia ter outro rumo”, assumiu Roger.
Correio do Povo