Com a chegada de Roger Machado ao Grêmio, o torcedor vive a expectativa da forma em que o elenco atuará dentro de campo. Na última passagem como treinador, em 2015 e 2016, Roger levou a campo uma equipe marcada pelo toque rápido e a posse de bola. Porém, essa não deve ser a primeira imagem do Tricolor deste ano.
“Como treinador, tenho um desejo específico de esquema de jogo, mas tenho que trabalhar com o material humano que eu tenho”, ponderou Roger em coletiva realizada na manhã desta terça-feira. “Encontrar a forma certa dentro das caraterísticas de cada jogador é tão determinante quanto encontrar o modelo certo para gente iniciar esse trabalho. Costumo dizer que o atleta não escolhe a posição, mas sim a posição que escolhe o atleta”, completou.
Atualmente, principalmente no setor de meio-campo, o Grêmio conta com jogadores de mais imposição física do que toque de bola, como é o caso de Thiago Santos e Lucas Silva. Villasanti e Fernando Henrique, que seriam atletas com maior mobilidade, ainda não se firmaram no time titular.
Outro nome na armação é o de Benítez. O Grêmio trata o jogador como a principal contratação do ano, visto que foi o maior investimento do clube para a temporada até então. Sobre o estilo de jogo, Roger seguiu pregando cautela. Na visão do treinador o “momento” é o que define como o time vai se comportar dentro de campo.
“Temos visto muitos times voltarem a jogar com três zagueiros ou três atacantes. Isso depende da safra de jogadores. Ao longo da minha carreira já atuei com times reativos ou que gostavam da posse de bola. No fim, precisamos de um time competitivo”, explicou.
Na próxima rodada, o Grêmio visita o União Frederiquense, em Frederico Westpalhen, na quarta-feira, às 19h30min. Até o momento, o nome do treinador não foi publicado no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Por isso, o clube informou que Cesar Lopes, técnico da Transição, comandará a equipe nesta partida.
Correio do Povo