O dia era 28 de julho de 1983. Final da Libertadores. Diante de mais de 73 mil torcedores, o Grêmio vencia o Peñarol por 2 a 1 no estádio Olímpico e se sagrava campeão da América pela primeira vez em sua história.
"A cidade praticamente parou. Não só nos treinos, mas no dia a dia. Vimos a euforia da torcida e a gente mais do que nunca colocou na cabeça que eram 90 minutos para entrar na história do clube". Assim, Renato Portaluppi, resumiu o sentimento do grupo de atletas ao acompanhar a mobilização dos gremistas em Porto Alegre na semana e também no dia da decisão há 40 anos atrás. Hoje treinador gremista e ídolo cada vez mais consagrado, um ainda jovem e "encrenqueiro" Renato ajudava o Tricolor a pintar a América de azul.
O Correio do Povo conversou com Renato. No papo de 18 minutos, o ídolo gremista contou bastidores da conquista e relembrou histórias do inédito título. Conversas com companheiros, bastidores do vestiário, a assistência para o gol de César e até a provocação aos uruguaios.
Lucas Mello e Vítor Figueiró