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Vacina seria solução para controlar surto de caxumba, diz médico

Três jogadores do Grêmio foram diagnosticados com doença

Médico diz que vacina seria solução para controlar surto de caxumba | Foto: Lucas Uebel / Grêmio / Divulgação / CP
O surto de caxumba tem causado preocupações para o Grêmio. Três jogadores já foram diagnosticados com a doença e desfalcaram a equipe durante algumas partidas. Para o infectologista da PUC e do hospital Mãe de Deus, médico Fabiano Ramos, existe uma solução para o caso. "A vacina é o que temos para oferecer para tentar bloquear o contágio. Tem que ser avaliado em cada grupo, mas com certeza a vacina é o meio ideal", disse.

Para aliviar sintomas alguns remédios podem ser usados. No caso do futebol qualquer uso de medicamento deve ser cuidado pois a questão do doping tem que ser levada em conta. "Não se usam antibióticos porque é um vírus. Podem-se usar anti-inflamatórios para aliviar a dor. Geralmente não são medicações que costumam aparecer no antidoping, mas não saberia dizer se todas as substâncias estão livres para uso dos jogadores", declarou o médico.

A caxumba é um vírus que costuma se manifestar em alguns grupos. O surto não está somente no Grêmio. "Podemos considerar um surto não exatamente pelo clube, mas sim, pela cidade, onde acontecem vários casos. Um surto seria alguns casos em um determinado local. Epidemia seria vários casos que persistem no tempo. O surto normalmente consegue ser controlado, diferentemente de uma epidemia que são muitos os casos", explicou Ramos.

O contato próximo das pessoas é que acaba facilitando essa transmissão: na conversa, no toque, suor. Na maioria das vezes pelo contato físico. "Quem convive muito próximo acaba tendo uma chance muito grande de passar esse vírus. Acredito que os médicos do Grêmio estão trabalhando para resolver esse problema. É um vírus que pode ser transmitido até 5 ou 6 dias antes desses sintomas. Acaba dificultando o controle da doença por isso é muito difícil controlar", avaliou o infectologista. "O período de encubação do vírus pode variar de duas até três semanas normalmente. Até 25 dias depois do último jogador, e ainda outras podem aparecer com novos sintomas", complementou.

Existem alguns problemas que a doença pode ocasionar, tanto nos homens quanto nas mulheres. Na maioria dos casos, os sintomas são leves e de fácil tratamento. "Uma das complicações da caxumba é a orquite (infecção nos testículos) e a ooforite (ovários). Pode realmente acontecer, mas felizmente a taxa é muito baixa. O tratamento é baseado em aliviar os sintomas básicos: dor, febre, náusea, dor de cabeça e alguns outros. Tudo isso é feito até que o ciclo do vírus passe", finalizou.

Correio do Povo e Rádio Guaíba