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Impedidos de ir a Gre-Nal, sete torcedores comparecem a delegacia

Dois colorados e cinco gremistas foram ao Palácio da Polícia

Dois colorados e cinco gremistas foram ao Palácio da Polícia | Foto: André Ávila
Torcedores do Grêmio e Inter fizeram um caminho diferente neste domingo, que passou longe da Arena. Cinco gremistas e dois colorados se apresentaram na 2ª Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), que fica no Palácio da Polícia, na Avenida Ipiranga, em Porto Alegre, por estarem impedidos de comparecer ao estádio e assistir à partida.

Os dois torcedores do Internacional estiveram envolvidos em um briga durante um partida contra o Corinthians.
A dupla não estava com camisa do time, diferente dos cinco gremistas - um deles inclusive usava um goro azul com o símbolo do Grêmio. Apenas um deles não carregava no corpo nenhuma identificação com o time. Dos cinco, a reportagem conseguiu identificar Rodrigo Marques Rysdyk, o Alemão da Geral.

A relação dos nomes não foi fornecida pela 2ª DPPA. Entretanto, a delegada plantonista, Raquel Dornelles, explica que deveriam comparecer na unidade oito torcedores. Da lista, vieram seis e mais um que deveria comparecer em Pelotas, no Sul do Estado e que teria se mudado para Porto Alegre, como explicou para a delegada.  Eles tiveram que comparecer uma hora antes do jogo entre Grêmio e Inter e só puderam deixar a delegacia uma hora após a partida. Entretanto, a maioria chegou próximo das 16h30. Um gremista chegou minutos antes da partida.

Os dois colorados tiveram que aguardar na recepção da delegacia. Já os cinco gremistas ficaram em uma sala maior, no interior da 2ª DPPA. Sem poderem assistir ao jogo, eles conversam entre si ou mexiam no celular.  A reportagem conseguiu conversar com um colorado, de 34 anos, que dizia estar arrependido por ter se envolvido na briga. “Me arrependo de ter me metido na confusão para apartar a briga.” Ele explica que assiste aos jogos desde os 6 anos e que está é a primeira vez que não pode ver a partida do seu time. “É uma tristeza para mim, mas faz parte. Tem que ser cumprido.”

Hygino Vasconcellos / Correio do Povo