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Incerteza no mercado de transferências preocupa dupla Gre-Nal

Orçamento das equipes depende também da venda de jogadores para o mercado externo

Futebol está paralisado por conta da pandemia de Coronavírus no mundo | Foto: Lucas Uebel / Grêmio / Divulgação / CP

Além das cotas de televisionamento, que lideram o ranking de principais receitas dos clubes brasileiros, outro ponto preocupante em meio à pandemia de coronavírus envolve o mercado de transferências e como ele vai reagir ao caos instalado no mundo do futebol em nível mundial. 

Grêmio e Inter, quando elaboraram seus orçamentos para a temporada 2020, projetaram ganhos na casa dos R$ 88 e R$ 95 milhões, respectivamente, somente na rubrica “venda de jogadores”. E, embora esse não seja um assunto prioritário no momento, sabe-se que esses valores tornaram-se irreais, tornando impossível a obtenção das receitas projetadas para 2020. 

O Tricolor alcançou uma parte deste valor com os negócios envolvendo os atacantes Thonny Anderson e Guilherme. O primeiro foi vendido para o Red Bull Bragantino por cerca de R$ 13 milhões (35% dos direitos econômicos). Nesse caso, o Grêmio ainda permaneceu com 15% em uma futura venda. O segundo se transferiu para o futebol da Arábia Saudita por cerca de R$ 5 milhões (55% dos direitos econômicos). O valor próximo dos R$ 20 milhões ainda fica bem distante do objetivo. 

“Eu acredito que uma grande transferência ainda pode ser viabilizada este ano. É a lei da oferta e da procura, os clubes europeus virão pechinchar. O que vai haver é um ajuste de mercado em relação a valores. O Grêmio pode, diante de uma atmosfera econômica, para poder fechar seus orçamentos, avaliar uma situação que talvez não seja a ideal, mas seja necessária”, avalia o vice de futebol do clube, Paulo Luz. 

“A economia está em colapso, os grandes clubes em todo o mundo estão fazendo reduções importantes, qualquer sinalização de mercado até que o processo seja retomado, é loteria”, acrescenta o dirigente gremista.

O Inter, por sua vez, não chegou a fazer alguma transação significativa em 2020. Os dirigentes esperavam negociar pelo menos um ou dois jogadores na janela do meio do ano, que agora não deve mais acontecer no prazo inicialmente estipulado. O zagueiro Bruno Fuchs, que começou a temporada à serviço da Seleção Brasileira que se preparava para os Jogos Olímpicos, era o principal “ativo” do grupo. Segundo a imprensa europeia, o jogador de apenas 20 anos foi observado pelo Manchester City. 

“Estamos avaliando o cenário, mas é difícil de prever qualquer situação neste momento. Não sabemos nem quando vamos ter futebol outra vez”, resumiu o presidente Marcelo Medeiros.

Correio do Povo