O Inter recebeu e recusou uma proposta do Al-Hilal, da Arábia Saudita, por Edenilson. O jogador é considerado fundamental para o bom funcionamento do esquema montado por Odair Hellmann, além de ter contrato longo. Seu vínculo com o clube vale até 30 de junho de 2021. Ou seja, para levá-lo embora do Beira-Rio, o clube interessado teria que elevar, e muito, a oferta. A multa rescisória prevista é de 50 milhões de euros.
O Al-Hilal ofereceu 5 milhões de dólares para o Inter, além de um salário muito alto para o jogador. “Ele tem contrato. Para sair, tem que pagar a multa”, afirmou o vice de futebol, Roberto Melo. Ele nega que o clube tenha aberto negociações para aumentar o salário de Edenilson, além de prorrogar um pouco mais o seu contrato. “Já estávamos promovendo uma valorização de todo o grupo. Ele não vai receber aumento porque veio proposta. Ele vai ser valorizado porque merece, assim como já aconteceu com outros jogadores importantes do grupo”, continuou.
Mesmo que não seja Edenilson, o Inter terá que vender jogadores para aplacar a crise financeira. Nos primeiros quatro meses do ano, o déficit foi de R$ 33 milhões, mais baixo do que o previsto, mas bem mais alto do que no mesmo do ano passado. Iago já fez exames médicos e deve anunciado pelo FC Augsburg, da Alemanha. Os valores são mantidos sob sigilo, mas fala-se que o clube pagará perto de 8 milhões de euros pelo lateral. O Inter tem 50% dos direitos econômicos, mas deve abocanhar uma fatia maior do valor, além de manter bônus para futuras vendas.
Fabrício Falkowski