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Verão

Especial

Abel reconhece noite ruim do Inter e pouca inspiração ofensiva

Estreando com derrota para o América Mineiro, treinador lamentou falta de jogadas de drible e "um contra um" no ataque

| Foto: Fabiano do Amaral

Abel Braga não teve sua estreia dos "sonhos" no seu retorno ao Inter nesta quarta-feira, contra o América-MG Mineiro, no estádio Beira-Rio. O Colorado foi superado por 1 a 0 e precisará vencer fora de casa para se classificar às semifinais da Copa do Brasil. Segundo o novo treinador, sua equipe não esteve bem durante todo o jogo, ainda que "dominando" mais a bola, e pouco criou contra o adversário. 

"Conseguimos muito pouco na criação. Muita coisa que você vai me perguntar, nesse momento, eu não vou saber. Mas acho que, na parte criativa, foi pouco Para uma equipe que está na situação que estamos. Líder no Brasileiro. Não ficou resolvido a partida, mas se fosse ficar resolvido seria para eles. Dominamos o jogo, mas não conseguimos criar. Acho que procuramos ter atitude, é uma pena, mas não está decidido", disse. 

Tendo somente uma finalização perigosa e no final do jogo, o técnico também chamou atenção para a falta de "ousadia" ofensiva dos jogadores de ataque. "O que me preocupou um pouco foi que tivemos pouquíssimas faltas a favor. Perto da área, do lado da área. E não é esse o normal, que tivemos poucas ações no um pra um", projetou. "Meu time não teve falta, não estava indo para o duelo". 

Ainda que não tenha mudado a escalação do ex-treinador Eduardo Coudet, Abel viu um Inter fugindo de suas características e da estratégia do antigo estilo. "Nós tivemos um erro bem nítido de não conseguir fazer a marcação alta como eles estão acostumados. Nós não conseguimos nos atinar com o posicionamento do Zé Ricardo. O desequilíbrio numérico foi feito pelo Zé Ricardo", entendeu. "Nós insistimos um pouco na saída de três. Por que você vai fazer a saída de três se é só contra um? Acho que a gente telegrafou demais o que ia fazer, e isso facilitou para eles", acrescentou. 

Pensando no confronto contra o Santos, na Vila Belmiro,  no sábado, o comandante lamentou a falta de tempo para treinar e trabalhar os jogadores, e já adiantou a ausência de Patrick, que saiu lesionado durante a partida. "Tenho ser muito mais um gestor. Imagina se eu mudo duas, três peças. Ou quatro, não importa. Eu tenho que entrosar esses caras. Acha que eu vou entrosar como foi ontem? Com 13 minutos de treino?", questinou. "Não farei loucura", garantiu sobre mudanças radicais na escalação. 

Correio do Povo