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Advogado de impeachment de Dilma dá parecer ao Inter em caso de e-mails

Jurista Miguel Reale Júnior negou falsificação de documentos, mas uma adaptação do texto sem alteração de conteúdo

Jurista Miguel Reale Júnior negou falsificação de documentos do Inter | Foto: Valter Campanato / Agência Brasil / CP
Um dos advogados que assinou o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff está ao lado do Inter no caso dos e-mails falsos. O jurista Miguel Reale Júnior, um dos principais do Brasil, formulou parecer mostrando que não houve falsificação dos documentos, mas uma adaptação do texto sem alteração de conteúdo. Ou seja, a defesa do Inter, amparada pelo parecer de Reale Júnior, vai tentar comprovar que, apesar de os e-mails usados pelo clube como prova no caso Victor Ramos serem diferentes dos originais, o conteúdo e o contexto foram preservados. E isso, na tese colorada, não configuraria uma falsificação.

Além disso, o clube vai demonstrar que já recebeu os e-mails alterados. Os dirigentes colorados alegarão que receberam as mensagens de um advogado e de um agente de jogadores, ambos com residência em São Paulo. E, desavisadamente, sem conhecer as mudanças, anexaram os e-mails no processo.

Inquérito no STJD deve ser concluído este mês

Mesmo assim, o Inter não deverá livrar-se de uma ação no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por ter, no mínimo, utilizado os e-mails. O auditor da entidade encarregado do inquérito que investiga a possível falsificação dos e-mails, Mauro Marcelo, deverá concluir o trabalho nos próximos dias. Ele incriminará os dirigentes e os advogados colorados. A partir do inquérito, o procurador geral do STJD apresenta ou não denúncia.

Fabrício Falkowski