Jorge Teixeira, advogado de Carlos Pellegrini, ex-dirigente do clube, também concedeu entrevista a equipe da Rádio Guaíba nesta quarta-feira e afirmou que a denúncia do Ministério Público, no Núcleo Futebol, em que seu cliente está envolvido é "muito fraca".
"A denúncia do futebol, onde eu defendo Pellegrini, é muito vaga, temos convicção da inocência dele. Ele só tem uma conta-corrente bancária, quem desvia dinheiro e coloca na sua única conta-corrente?", declarou.
Teixeira também sustenta que, no caso envolvendo R$ 30 mil, supostamente repassados a Pellegrini pela transferência do lateral-direito Paulo Cesar Magalhães, o ex-dirigente do Inter teria recebido a quantia em agradecimento a serviços prestados para a família.
"A família Magalhães tem vários atletas e Pellegrini sempre deu um apoio a toda essa família, com contratos, orientando, quando Magalhães veio do Chile transferido ao Inter, dos R$ 150 mil referentes a luvas, a família foi até meu cliente e disse: vamos lhe dar R$ 30 mil, em agradecimento", explicou.
Em outra entrevista à Rádio Guaíba, o ex-jogador Paulo Cézar Magalhães, tio do lateral-direito de mesmo nome, negou que tivesse este grau de amizade com Pellegrini. O advogado Jorge Teixeira, sustenta a inocência de seu cliente, dando exemplo das transferências de Nico López e Marcelo Lomba, que segundo ele, foram de alto valor e Pellegrini não teve nenhuma vantagem.
Correio do Povo