Após a derrota do Inter para o Fortaleza em casa por 1 a 0 pelo Brasileirão neste sábado, o técnico Eduardo Coudet lamentou que o time não tenha conseguido marcar, mas defendeu a preservação de jogadores. Com um jogo na altitude de La Paz, contra o Bolívar, na terça-feira, o técnico levou a campo um time quase todo reserva, incluindo titulares ao longo do jogo. Coudet avaliou que a medida era necessária e ressaltou que, caso o Inter avance na Libertadores, seguirá preservando o grupo no Campeonato Brasileiro.
“Fizemos o que tínhamos que fazer, quanto a cuidar de alguns jogadores que não iniciaram e alguns jogadores que tínhamos mudança prevista, como Vitão, para dar um exemplo, que tínhamos que tirar. A verdade é que vamos jogar em três dias na altitude e tomamos algumas medidas quanto ao tempo de jogo e às vezes isso condiciona. Quanto ao jogo, acho que fizemos dez minutos que não gostei. A partir daí, tomamos o gol e levamos todo o peso do jogo”, disse.
Coudet afirmou que, mesmo com a necessidade de vencer no Brasileirão para se afastar da parte inferior da tabela, a prioridade é a Libertadores. “Criamos muitas situações, mostramos que temos condições de competir também no brasileirão, mas o foco principal está no jogo de terça.”
O treinador defendeu a atuação da equipe, apesar do resultado. “Quando não se ganha é difícil falar das coisas boas que acontecem, como um time que não jogou muito tempo junto e os números dão uma ideia da forma que está jogando. Tivemos 20 finalizações, um monte de coisa, mas hoje não vale nada, porque perdemos”, afirmou.
Lances reclamados
Questionado sobre as reclamações de pênalti, Coudet evitou a polêmica, mas avaliou que um dos lances foi uma infração onde não havia disputa de bola, mas não deixou claro sobre qual deles se tratava.
“Não estamos tendo sorte com as revisões [do VAR]. Mas temos que continuar trabalhando e criar mais chances de gol e seguramente vamos começar a ganhar. Tivemos o domínio de jogo, tivemos situações, duas bolas na trave, mas não vou falar de sorte, vou falar que temos que fazer mais. Essa é a verdade do futebol.”
Correio do Povo