Com o possível anúncio de Alexander Medina nesta semana, o Inter espera, enfim, dar início ao projeto da temporada 2022. Além disso, a partir da eventual chegada de Medina, o clube também quer ver decolar a ideia de colocar na equipe um futebol agressivo e de intensidade, características que são buscadas pelos dirigentes desde o começo de 2020.
Além disso, está acostumado a trabalhar com grupos não tão numerosos e sem grandes estrelas. Medina assinará deve trazer mais quatro profissionais para compor a comissão técnica: os auxiliares Fernando Machado, Jadson Viera e Mariano Levisman, além do preparador físico Richard González.
O Inter está muito perto de anunciar Medina como novo técnico. Ele se desligou do Talleres na semana passada e, se tudo der certo, ele poderá assinar um contrato de dois anos com o time gaúcho, sendo a aposta do presidente Alessandro Barcellos para começar um trabalho de longo prazo no comando do elenco colorado.
Porém, as negociações não foram fáceis. Medina sempre foi um dos preferidos, mas nunca foi o único. Antes dele, os dirigentes analisaram o nome de Juan Pablo Vojvoda, que optou por ficar no Fortaleza. Também chegaram a negociar com o português Paulo Sousa, que está trabalhando na seleção da Polônia que tem chance de disputar a próxima Copa do Mundo, mas as tratativas esbarraram em uma espécie de “leilão” promovido pelo técnico.
No final das contas, Sousa optou pelo projeto do Flamengo e deve ser confirmado como novo técnico do clube carioca a qualquer momento, frustrando os planos de Barcellos e dos seus companheiros de diretoria que chegaram a planejar uma viagem a Portugal para acertar com o treinador pessoalmente. Diante da postura de Sousa, e da ameaça da Federação de Futebol da Polônia, que ameaçou cobrar uma multa rescisória do Inter, os dirigentes colorados retomaram no final de semana as conversas com Cacique Medina, interrompidas na quinta-feira. No domingo, as negociações evoluíram bem, aproximando o clube de um anúncio oficial.
Fabrício Falkowski