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Verão

Especial

Com pressa, Coudet começa a impor seu estilo no Inter

Novo treinador poderá mudar formatação tática do Colorado já para o jogo contra o Bragantino

| Foto: Ricardo Duarte / Inter / Divulgação / CP

Eduardo Coudet desembarcou na noite dessa quarta-feira em Porto Alegre. Nessa quinta, ele conheceu o grupo de jogadores e, à tarde, já orientou o primeiro treino no CT Parque Gigante. Há pressa. Afinal, ele tem apenas uma semana e meia para tentar encontrar uma equipe e, de alguma forma, fazer emergir um novo Inter, capaz de superar o River Plate em dois jogos no início de agosto, fazendo-o superar as oitavas de final da Copa Libertadores.

“Sempre tentei estar conectado com a torcida e o clube. Sempre mantive relação com o presidente, funcionários, com todos. Falei, quando estava em outro clube, que tinha uma dívida e aqui estou”, afirmou Coudet, durante o seu desembarque. São esperadas muitas novidades na forma do Inter jogar a partir de agora, começando pela partida deste domingo, em Bragança Paulista, contra o Bragantino. Em muitos aspectos, Coudet é diferente de Mano Menezes, o seu antecessor. Um deles, provavelmente um dos principais, é quanto ao formato de time que ele normalmente utiliza.

O novo técnico montou em todos os clubes nos quais trabalhou, inclusive em sua primeira passagem pelo Beira-Rio, em 2020, o sistema 4-1-3-2. Mano, por sua vez, preferia usar o 4-2-3-1. Ou seja, numa simplificada comparação com o esquema usado por Mano, ele abre mão de um volante para escalar dois centroavantes. Por isso, Luiz Adriano, por exemplo, deve ganhar espaço com o argentino. Tudo indica que ele começará a trajetória do novo treinador como titular jogando ao lado de Valencia.

Mano Menezes também gostava de times mais adaptáveis, que jogavam conforme às circunstâncias do jogo. Ou seja, dependendo do adversário, poderia ser mais ou menos propositivo. Coudet, por sua vez, não abre mão de determinadas fórmulas, como a marcação adiantada, a alta intensidade e a transição rápida para o ataque.

O problema é que o elenco de jogadores do Inter não foi formado exatamente para este projeto de time, mas pensado de acordo com as características do antecessor. Coudet, por exemplo, não utiliza muito os extremas (antigos ponteiros), posição para a qual o Inter tem Pedro Henrique e Wanderson, entre outros.

Coudet, seja quais forem as suas opções, herda um time que não marca gols e não vence há três jogos, retrospecto que afastou o Inter das primeiras posições do Campeonato Brasileiro e o coloca na obrigação de conquistar pontos para manter-se minimamente afastado da parte de baixo da tabela. “Acho que temos um grupo de jogadores com muita qualidade. Só falta a gente trabalhar”, completou o técnico.

Os dois próximos jogos (Bragantino e Cuiabá, no próximo sábado, no Beira-Rio) serão fundamentais para Coudet impor a sua cara ao time colorado e, além disso, para melhorar o posição do Inter na tabela do Brasileiro. Depois, vem o River Plate.

Fabrício Falkowski