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Comissão Eleitoral confirma impugnação da Chapa 3 das eleições do Inter

Com isso, José Aquino de Flores de Camargo, que concorreria a presidência, e os candidatos ao Conselho não poderão ser eleitos

Eleições deveriam ocorrer na próxima terça-feira | Foto: Guilherme Testa / CP

*Com informações do repórter Cristiano Silva, da Rádio Guaíba

O momento delicado do Inter segue nos bastidores que envolvem o pleito eleitoral a ser realizado no dia 15 de dezembro. Nesta quinta-feira, por 4 votos a 2, a Comissão Eleitoral deferiu o pedido de impugnação da Chapa 3, de José Aquino Flores de Camargo, por supostamente terem usado os dados dos sócios para divulgação de propostas, o que não é permitido. Com a decisão, que não cabe recurso, o candidato a presidência e os candidatos ao Conselho Deliberativo não poderão ser eleitos. 

"A maioria divergiu do relator e entendeu por definir pela impugnação que acabou na cassação da chapa Reage Inter, a Chapa 3. Ambos saem das eleições tanto para o Conselho de Gestão e Conselho Deliberativo. Segundo nosso estatuto, a decisão da Comissão é irrecorrível, pois a Comissão Eleitoral é soberana (...) O estatuto entende que não cabe ida para a Justiça comum", disse o presidente da Comissão Eleitoral, Lauro Dorneles. 

De acordo com Dorneles, ainda não é possível avaliar os rumos da eleição colorada, mas ele reitera que será preciso diálogo entre o Conselho Deliberativo e a Comissão Eleitoral. A decisão foi tomada na tarde desta quinta e, por isso, segundo ele, "não é possível fazer previsões".

Outro tema abordado pelo chefe da mesa eleitoral foi sobre uma eventual impugnação da Chapa 1, Movimento Inter Grande (MIG), também por um suposto uso indevido de dados dos sócios: "Ainda não tem uma decisão neste sentido e isso será avaliado ainda pela comissão", explicou.

O conselheiro e candidato a vice-presidência pela Chapa 3, Baldo Flores, sintetizou para onde o grupo pretende levar o pleito após a decisão da Comissão, em contato ao programa Repórter Esportivo, da Rádio Guaíba. "Sem dúvidas é um verdadeiro golpe, vamos judicializar a eleição".

Com a possibilidade de uma retirada também da Chapa 1 - a terceira mais votada - as eleições podem ficar entre a Chapa 5, de Alessandro Barcellos, e o quarto candidato mais votado no primeiro turno no Conselho Deliberativo, Cristiano Pilla, da Chapa 4 - O Povo do Clube.

"Vejo com tristeza tudo isto, mas por outro lado, ocorreram as irregularidades.Nesse caso, a Comissão entendeu que foram irregulares e entendo que elas têm de ser impugnadas. Acho que fica estranho ficar só um candidato para decisão dos sócios. O mais coerente é nossa chapa ir para o pátio e concorrer com Barcellos pelo voto do associado", disse. 

Candidato Aquino fala em "aberração jurídica" 

Fora do pleito pela decisão da Comissão Eleitoral, o candidato José Aquino Flores de Camargo lamentou a ação do colegiado e revelou que a Chapa 3 estuda uma medida judicial para reverter o que ele classificou como uma "aberração jurídica".

"A decisão é um absurdo. Uma verdadeira aberração jurídica! Sem previsão em regulamento. Decidido por pessoas comprometidas. Estamos estudando uma medida judicial", afirmou.

Correio do Povo