Conserto de geradores do Beira-Rio será feito após show dos Stones

Se dependesse da infraestrutura do próprio Beira-Rio, o quarteto Mick Jagger, Keith Richards, Ron Wood e Charlie Watts poderia tocar em um estádio às escuras na noite desta quarta-feira. Isto porque não houve tempo suficiente para o Inter consertar os equipamentos que garantem o fornecimento de energia elétrica quando há um corte na rede. Mas, em princípio, não há risco de o histórico show dos Rolling Stones sofrer qualquer abalo, pois a banda sempre providencia um sistema próprio de geração de energia.

Um grupo de holandeses, da empresa que forneceu os dois UPS (fonte de alimentação ininterrupta, em português), esteve no Beira-Rio nessa segunda-feira à tarde. Em conjunto com o vice-presidente de patrimônio do Inter, Emídio Marques Ferreira, analisaram os dois UPS que foram instalados no Beira-Rio antes da Copa do Mundo. “Eles avaliaram o problema e vão retornar na quinta-feira, após o show, para começar o conserto”, observou o dirigente.

Ele acredita que a equipe deve concluir o trabalho em aproximadamente dez dias. Os investimentos, estimados em cerca de R$ 50 mil, devem ser repartidos entre o clube e a Brio, segundo a proporção estipulada em contrato. “São equipamentos de alta tecnologia, que são muito sensíveis. Por isso, a manutenção também deve ser muito cuidadosa”, continua Emídio Ferreira.

O problema ficou evidente na última quarta-feira, quando faltou luz no Beira-Rio em três momentos da partida com o Veranópolis. Naquele dia, dirigentes do Inter e técnicos da Companhia de Estadual de Energia Elétrica (CEEE) manifestaram versões diferentes sobre a origem dos blecautes. No dia seguinte, porém, o clube admitiu que os equipamentos não tinham manutenção adequada.

Fabrício Falkowski