Reunido na noite dessa terça-feira, o Conselho Deliberativo do Inter conheceu a atual realidade financeira do clube e os planos da atual gestão, liderada pelo presidente Alessandro Barcellos, para enfrentá-la. O deficit segue aumentando.
Entre janeiro e março, foi de R$ 31,2 milhões. Um mês depois, chegou a R$ 40,4 milhões. Porém, em sua apresentação aos conselheiros, o CEO do clube, Giovane Zanardo, previu um aumento de receitas a partir do segundo semestre, principalmente com o pagamento de premiações das competições e cotas de TV, chegando ao final da temporada de 2021 com um deficit próximo de zero.
A boa notícia da explanação foi a evolução do volume de receitas no período, que partiram de R$ 86,4 milhões em 2019, caíram para R$ 69,7 milhões em 2020 e, agora, em 2021, chegaram a R$ 90,5 milhões.
Porém, há também más notícias. Uma delas é a queda do quadro social, que está diminuindo a sua relevância dentro do cenário das finanças coloradas. Considerando o mesmo período do ano (de janeiro a abril), os associados deixaram R$ 25,2 milhões em 2019, R$ 22,4 milhões em 2020 e, agora, em 2021, apenas R$ 19,5 milhões.
Fabrício Falkowski