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Direção tem cautela na divulgação sobre problemas administrativos

Dirigentes que tiveram acesso ao relatório apresentado assinaram termo de confidencialidade

Presidente do conselho deliberativo pretende marcar reunião até o final de agosto | Foto: Alexandre Lops / Inter / Divulgação / CP
Nas 300 páginas do relatório preparado pelos técnicos da Ernst & Young, há muito mais do que as informações reveladas pelo CP nos últimos dias. O material comprova vários outros problemas administrativos e financeiros cometidos durante a gestão de Vitorio Piffero. Por isso, há extrema cautela quanto à divulgação do seu conteúdo. Há, inclusive, um termo de confidencialidade que foi assinado pelos poucos dirigentes que acessaram os documentos

Ontem, um grupo de conselheiros protocolou pedido para que a reunião do Conselho Deliberativo (CD) que analisará o assunto seja realizada no mais breve tempo possível. Também solicita que o relatório da Ernst & Young seja enviado para todos os conselheiros imediatamente. Porém, a iniciativa deve ser inócua. O presidente do CD, Sérgio Juchem, já confirmou que marcará o encontro para uma data próxima, possivelmente até o final de agosto ou, no máximo, na primeira semana de setembro.  Na reunião, além da introdução feita pelos atuais dirigentes, os próprios técnicos da Ernst & Young deverão fazer uma explanação sobre as conclusões da due diligence. Na posse destas informações, os conselheiros decidirão o que fazer a partir dali.

O relatório da Ernst & Young foi apresentado em uma reunião do conselho de administração do Inter na última segunda-feira. Entre as revelações apresentadas, consta o pagamento de mais de R$ 9 milhões para cinco empresas de construção civil entre janeiro de 2015 e dezembro de 2106. Porém, não há informação sobre quais obras foram executadas pelas empresas.

Em contato com o colunista Hiltor Mombach na noite de ontem, Pedro Affatato,  vice-presidente na gestão de Piffero, disse que não conhece o relatório, mas considera “possível” o clube ter gastado R$ 9 milhões em obras no período. “O Beira-Rio é muito grande”, lembrou Affatato.

Fabrício Falkowski